Manchetes do dia

Quinta-feira, 27 / 08 / 2009

Folha de São Paulo
"Para Mantega, acusação contra Receita é 'balela'"

Ministro minimiza crise e afirma que fisco funciona normalmente

O ministro Guido Mantega (Fazenda) declarou que é uma "balela" dizer que o governo recuou na fiscalização dos grandes contribuintes.
Essa foi uma das justificativas para a rebelião na Receita Federal. Integrantes da cúpula também falaram em interferência política.
A mudança no foco dos auditores era também uma das bandeiras da ex-secretária da Receita Lina Vieira.
Mantega minimizou a crise ao dizer que o fisco funciona normalmente mesmo com o pedido de demissão de cerca de 60 servidores e que trocas são normais.
"Está se criando a ideia falsa de que há confusão", disse ele, que acrescentou que nada mudou nas prioridades de fiscalização.
Apesar do discurso, Mantega foi repreendido pelo presidente Lula, que o responsabilizou diretamente pela rebelião no órgão.
Para Lula, Mantega errou ao demitir Lina sem ter um substituto imediato. O vácuo de poder teria permitido a contestação ao governo.
O presidente determinou que o ministro retome o controle do fisco rapidamente e evite "bate-boca" com a ex-secretária.

O Globo
"Onda de demissões expõe guerra de grupos na Receita"

Saída de 60 dirigentes, 24 só em SP, começa a paralisar o Fisco

A demissão coletiva na Receita Federal acentuou a guerra interna entre os aliados da ex-secretária Lina Vieira, o grupo dos ex-secretários Everardo Maciel e Jorge Rachid, e os antigos aliados do secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Machado. Com isso, já chega a quase 60 o número de chefes de divisão, delegados e inspetores demissionários no órgão - 24 deles em São Paulo, onde a crise é mais grave. As exonerações, que podem aumentar nos próximos dias, já comprometem o trabalho do Fisco. "As demissões provocaram uma paralisação. Todos estão parados olhando, como se fossem jacarés, o que vai acontecer", disse um ex-integrante da cúpula da Receita. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chamou de balela a alegação dos demissionários de que os grandes contribuintes deixarão de ser fiscalizados. Segundo o ministro, é "desculpa para encobrir ineficiências".

O Estado de São Paulo
"Pressão do PMDB faz Lula ceder a Estados no pré-sal"

Planalto recua e aceita discutir rateio de royalties, como queriam governadores

Por pressão dos governadores dos Estados produtores de petróleo e das lideranças do PMDB, o governo sinalizou ontem que a regulamentação do pré-sal, a ser enviada na próxima segunda ao Congresso, vai propor uma regra para rateio dos royalties. Os governadores Sérgio Cabral (RJ) e Paulo Hartung (ES), ambos do PMDB, exigiram que os Estados produtores fiquem com 40% do dinheiro arrecadado, e o restante seria distribuído aos demais Estados. No ano passado, os Estados e municípios produtores receberam R$ 12,8 bilhões em royalties. O presidente Lula queria adiar a discussão sobre essa participação, por ser politicamente explosiva, mas a possibilidade de desagradar ao PMDB, partido que o Planalto corteja como aliado para a eleição de 2010, o fez recuar.

Jornal do Brasil
"Pressão do PMDB faz Lula ceder a Estados no pré-sal"

Planalto recua e aceita discutir rateio de royalties, como queriam governadores

Por pressão dos governadores dos Estados produtores de petróleo e das lideranças do PMDB, o governo sinalizou ontem que a regulamentação do pré-sal, a ser enviada na próxima segunda ao Congresso, vai propor uma regra para rateio dos royalties. Os governadores Sérgio Cabral (RJ) e Paulo Hartung (ES), ambos do PMDB, exigiram que os Estados produtores fiquem com 40% do dinheiro arrecadado, e o restante seria distribuído aos demais Estados. No ano passado, os Estados e municípios produtores receberam R$ 12,8 bilhões em royalties. O presidente Lula queria adiar a discussão sobre essa participação, por ser politicamente explosiva, mas a possibilidade de desagradar ao PMDB, partido que o Planalto corteja como aliado para a eleição de 2010, o fez recuar.

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