Poesia
Não sei...
Lourdes Moreira
Onde foi parar meu olhar
Que brilhava quando via
As onze - horas desabrocharem?
Onde foi parar minha perna torneada
Que não tinha veia exposta
Hoje dores de varizes parecidas mortas?
Onde foi parar o sorriso que
Eu tinha no prato do meio-dia
Olhando bonecas feitas de espigas de milho?
Onde deixei amortecer as horas
Em que sorria sem horas no dia
Sem sentir que passos um dia
Seriam trôpegos nas calçadas desavisadas?
Onde? Onde deixei planar
A inocência que não sabia
Se seria aurora, se haveria o dia?
Onde deixei meus passos
Transformarem meus dias
Meu corpo, meu sorriso,
Meu olhar...
Das bonecas feitas de espigas de milho?
Onde? Não sei!
Lourdes Moreira
proflourdesmoreira@uol.com.br
Lourdes Moreira
Onde foi parar meu olhar
Que brilhava quando via
As onze - horas desabrocharem?
Onde foi parar minha perna torneada
Que não tinha veia exposta
Hoje dores de varizes parecidas mortas?
Onde foi parar o sorriso que
Eu tinha no prato do meio-dia
Olhando bonecas feitas de espigas de milho?
Onde deixei amortecer as horas
Em que sorria sem horas no dia
Sem sentir que passos um dia
Seriam trôpegos nas calçadas desavisadas?
Onde? Onde deixei planar
A inocência que não sabia
Se seria aurora, se haveria o dia?
Onde deixei meus passos
Transformarem meus dias
Meu corpo, meu sorriso,
Meu olhar...
Das bonecas feitas de espigas de milho?
Onde? Não sei!
Lourdes Moreira
proflourdesmoreira@uol.com.br
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