Manchetes do dia

Quarta-feira, 17 / 06 / 2009

Folha de São Paulo
"Depósitos na poupança triplicam"

Captação nos 7 primeiros dias úteis de junho, de R$ 2 bi, já supera a de maio inteiro; fundos perdem quase R$ 4 bi

Menos de um mês após o governo propor novas regras na poupança para impedir a migração de recursos dos fundos, os depósitos triplicaram, relata Toni Sciarretta. Nos primeiros sete dias úteis de junho, foram R$ 2,018 bilhões, já descontados os saques.
A média diária registrada no início deste mês foi de R$ 288,4 milhões. O volume de junho supera toda a captação líquida em maio, que já havia sido o melhor mês do ano para a poupança. No mês passado, os depósitos somaram R$ 1,881 bilhão, ou R$ 94 milhões diários.
A alta das aplicações na poupança ocorre no momento em que a maioria dos fundos tem rendimento líquido inferior ao da caderneta. No início de junho, os fundos DI e os de renda fixa perderam R$ 3,98 bilhões, diz a Anbid (associação dos bancos de investimento).
Os fundos cobram taxa de administração, e seu rendimento acompanha os juros básicos, que vêm caindo.
Os bancos já reivindicam redução no direcionamento obrigatório de recursos da poupança para o financiamento habitacional, que atualmente é de 65%.


O Globo
"Crise derruba arrecadação federal pelo sétimo mês"

Em maio, queda foi de 6%. No ano, pode haver 1º recuo desde 2003

A arrecadação de impostos e contribuições federais caiu em maio, ficando em R$ 49,8 bilhões. O recuo, pelo sétimo mês consecutivo, foi de 6,06% na comparação com maio do ano passado. Segundo a Receita Federal, no acumulado do ano, a queda já chega a 6,92%, descontada a inflação. Os efeitos da crise sobre a atividade econômica foram os grandes responsáveis pela queda na receita: caiu a produção na indústria, a lucratividade das empresas foi menor e o ritmo de importações diminuiu. O resultado é que, pela primeira vez desde 2003, a arrecadação aos cofres públicos pode ficar abaixo do ano anterior. Além disso, as desonerações de impostos – principalmente os cortes de IPI sobre carros, material de construção e eletrodomésticos - também provocaram queda na receita. De janeiro a maio, o custo do incentivo ao consumo chegou a R$ 10,8 bilhões.


O Estado de São Paulo
"Sarney vai à tribuna e diz que crise não é dele, é do Senado"

Senador afirma que é 'falta de respeito' ser julgado pelos escândalos da Casa

O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), discursou ontem na tribuna para se defender dos escândalos da Casa. Apesar de ter ao menos meia dúzia de parentes e aliados nomeados por meio de atos secretos, conforme revelou o Estado, Sarney disse que não aceita ser julgado por causa do emprego dado a um neto ou a uma sobrinha. Para ele, isso é uma "falta de respeito" para quem tem 50 anos de vida pública, além de implicá-lo em questões administrativas: "Eu não vim para administrar, para saber da despensa do Senado. Eu sou o presidente do Senado para exercer uma função política". Sarney procurou responsabilizar todos os senadores, ao dizer que “a crise é do Senado, não é minha", mas conquistou o apoio dos líderes da Casa ao afirmar que vai continuar a “corrigir erros" e "tomar providências sem soltar fogos de artifício". Segundo Sarney, o escândalo em torno das práticas no Senado está num contexto de “crise das democracias representativas".

Jornal do Brasil
"Começam a ser pagas as indenizações do voo 447"

Segundo o 'Le Monde', gastos podem tornar o acidente na rota Rio-Paris o mais caro da história

A companhia francesa Axa, seguradora da Air France e da Airbus, começou a pagar às famílias de vítimas do voo 447 que caiu com 228 pessoas sobre o Atlântico - um adiantamento das indenizações a que terão direito, no valor de 17.600 euros (cerca de R$ 47 mil), com base em legislação internacional que determina auxílio nas primeiras despesas dos familiares das vítimas. O valor das indenizações ainda não foi calculado. Segundo o jornal Le Monde, o total ficará entre US$ 330 milhões e US$ 750 milhões, o que pode tornar o acidente do voo Rio-Paris o mais caro da história da aviação, à frente da queda de um avião da American Airlines, em 2001, que custou US$ 708 milhões.

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