Manchetes do dia

Quinta-feira, 18 / 06 / 2009

Folha de São Paulo
"Lula apoia Sarney e ataca 'denuncismo'"

Presidente diz que senador não é 'pessoa comum' e afirma que denúncias põem em risco credibilidade da imprensa

Em visita ao Cazaquistão (Ásia central), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o que chamou de "denuncismo" da imprensa em torno dos escândalos no Congresso e deu seu apoio ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
"Sarney tem história suficiente para que não seja tratado como se fosse uma pessoa comum", disse Lula. Anteontem, o presidente do Senado defendeu-se das acusações de empregar parentes e afirmou que a crise não era dele, e sim da Casa.
Para Lula, a sequência de denúncias é um perigo para as instituições, inclusive a imprensa, que "corre risco de ser desacreditada". O presidente questionou a veracidade das revelações de irregularidades, mas pediu "investigação séria" delas.
Um grupo de oito senadores de vários partidos - entre eles PT, PSDB e PMDB - propôs que Sarney adote uma lista de medidas moralizadoras, que incluem a demissão imediata de todos os diretores do Senado.


O Globo
"Lula defende Sarney e faz críticas a denuncismo"

Ex-presidente, segundo o atual, não pode ser tratado como uma pessoa comum

Em visita ao Cazaquistão, o presidente Lula saiu em defesa do aliado presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), que na véspera alegara que a crise da Casa é da instituição e não dele. Lula atacou o que chamou de "política de denuncismo”, numa crítica à imprensa, e afirmou que Sarney "tem história suficiente para que não seja tratado como uma pessoa comum". Ontem, foi descoberto que, além de um neto e sobrinhos, uma prima e uma sobrinha do marido da governadora Roseana Sarney (PMDB) foram contratadas pelo Senado. Também por atos secretos.

O Estado de São Paulo
"Fed ganha 'superpoder' para controlar mercado nos EUA"

Obama lança a maior revisão de regras do sistema financeiro desde os anos 30

O presidcnte dos EUA, Barack Obama, anunciou ontem a revisão mais “radical" de regras para o mercado americano desde os anos 30. O Fed (banco central do país) terá "superpoderes” para supervisionar as maiores instituições financeiras e intervir caso sejam identificados riscos sistêmicos. O plano prevê ainda a criação de uma agência para proteger o consumidor de produtos financeiros. Para o governo dos EUA, as décadas de "erros e oportunidades perdidas" e a falta de marco regulatório apropriado foram os grandes vilões da atual recessão. Segundo Obama, o sistema financeiro foi construído sobre "areia movediça". A ideia do presidente é desencorajar os abusos sem engessar o sistema: “O livre mercado continuará a ser o motor do progresso americano".

Jornal do Brasil
"Lei Seca poupou 796 vidas e R$ 6,9 bilhões"

Legislação mais rígida garantiu redução de mortes e de despesas com internação em hospitais do SUS

O balanço do primeiro ano de vigência da Lei Seca confirma sua eficácia: protegeu vidas e dinheiro público gasto com acidentes de trânsito, entre despesas hospitalares, remoções e reparações de veículos, seguro e gastos judiciais e previdenciários. Órgãos públicos e privados do país gastam, anualmente, cerca de R$ 30 bilhões com essas despesas. Segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, o número de internações de vítimas do trânsito em hospitais ligados ao SUS caiu 23%, o que significa uma economia de pelo menos R$ 6,9 bilhões. A atual legislação resultou também em menos mortes no trânsito. Foram 796 óbitos a menos no segundo semestre de 2007 em relação ao mesmo período de 2007. No Rio registrou-se uma redução de quase 25% das vítimas de acidentes. A Lei Seca impôs maiores restrições e punição aos motoristas flagrados alcoolizados, além de modificar hábitos de consumo do brasileiro.

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