Tragédia

Avião que caiu no Amazonas estava superlotado

De Jailton de Carvalho: (Clique aqui e leia o original)
Técnicos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes da Aeronáutica (Cenipa) suspeitam que o desastre com o avião Bandeirante da empresa Manaus Aerotáxi, que matou 24 das 28 pessoas a bordo, nas proximidades de Manacapuru (AM), sábado, foi provocado por pane num dos dois motores do aparelho. O motor teria falhado por problemas com combustível: não se sabe ainda se por falta de querosene ou por adulteração.


O Centro investiga ainda se o avião tinha excesso de peso. A empresa declarou a presença de 20 pessoas no voo, mas a Aeronáutica descobriu que havia 26 passageiros (20 da mesma família) e dois tripulantes a bordo na hora da queda. Pelas informações da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o Bandeirante só tinha capacidade para 19 passageiros.

- Se a empresa desobedeceu às normas, pode sofrer várias punições, uma delas o cancelamento da licença de voo - disse um assessor da Anac.

Nota do Editor - Acidentes aeronáuticos costumam resultar de uma somatória de erros. No caso do Bandeirante a lotação seguramente não foi a única causa da queda, até a pane acontecer o avião voava normalmente. No entanto, 28 pessoas em um avião cuja lotação não excede 18, é algo fora do normal. Os motores PT-6 são extremamente confiáveis. É estranho que um deles tenha parado. Ainda assim o avião deveria voar com apenas um motor. Com lotação dentro das especificações isso acontece. Ou teria parado o outro motor também? Melhor esperar o resultado das investigações. (Sidney Borges)

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