Brasil

Serviço caro e ineficiente

Sidney Borges
Num certo dia do ano passado um amigo telefonou:
- Você usa provedor?
Respondi que sim. Não há como ter Speedy sem provedor, continuei. Uso o Terra.
- Não precisa mais. Saiu uma liminar obrigando a Telefônica a conectar direto. Eu já cancelei o meu.

Parei para pensar. Num confronto entre interesses do povo e da Telefônica é quase certo que devem prevalecer os da Telefônica.

Acertei na mosca. Semanas depois, como sói acontecer em situações similares, a Telefônica derrubou a liminar. Eu nem me dei ao trabalho de cancelar o provedor, continuo com o Terra, que por acaso é da Telefônica.

Mas pois é, sempre há um mas, a partir do momento em que a "simpática" empresa recuperou seus interesses novos problemas começaram. Ao fazer a conexão aparece um aviso lembrando da obrigatoriedade do provedor e patati, patatá, etc. Ok, eu já sei! Embaixo um retângulo avisa: clique aqui e continue navegando na internet.

Sentiram o drama? Se o aviso não carregar você não navega. É um filtro. Como eu sempre tive provedor não é justo que continue recebendo a advertência-porteira que, dia sim, dia não, trava o computador. O problema é da conexão filtrada, o Messenger e o Skype funcionam, apenas o Explorer fica travado. Nem adianta tentar o Firefox.

Um programinha simples me (nos) livraria do transtorno. Como eu disse no início, os interesses que prevalecem são sempre os dos mais fortes.

A internet é cara e pouco eficiente.

Com o mesmo valor que eu pago um amigo que vive em Hong-Kong baixa um DVD completo em minutos. Aqui demora uma noite.

Por que o governo não cobra eficiência dos concessionários de serviços públicos?

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