Manchetes do dia

Quinta-feira, 11 / 12 / 2008

Folha de São Paulo
"Apesar de pressões, BC mantém juros"
Em sua última reunião de 2008, o Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu manter pelo segundo mês seguido a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano. A decisão foi unânime, apesar da pressão do presidente Lula pelo corte. Segundo o Copon, a redução chegou a ser discutida, mas a “grande incerteza” do ambiente macroeconômico pesou na decisão de não mexer na Selic. A taxa do BC é apenas um referência para a economia – na prática, os juros são bem mais altos.
De olho nas previsões de queda no crescimento já a partir do final deste ano, o Planalto lança hoje um pacote de medidas para tentar amenizar a repercussão da crise. Elas devem incluir a reformulação da tabela do IR para as pessoas físicas. Entre as medidas estarão redução do IOF, para baratear o crédito, e o IPI, sobretudo para montadoras. Estima-se que o pacote custe R$10 bilhões.


O Globo
"STF: terra é de índios, sem fazendeiros"
Dos 11 ministros do Supremo Tribunal Federal, oito votaram pela demarcação contínua da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima, e decidiram que os não-índios, entre eles os produtores de arroz, terão de deixar as terras. Mas o julgamento foi interrompido por um pedido de vista do ministro Marco Aurélio e só será concluído em 2009. Enquanto os índios comemoravam, os rizicultores avisaram que recorrerão à Justiça, contestando o valor das indenizações.


O Estado de São Paulo
"STF mantém reserva indígena de Roraima"
O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu ontem que a de­marcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em Rorai­ma, deve ser em área contínua. Os arrozeiros que ocupam a re­gião terão de sair, mas nem os índios nem a Funai poderão im­pedir que representantes da União entrem nas terras para defender fronteiras ou cons­truir escolas e hospitais. O resulado do julgamento já está de­terminado porque 8 dos 11 mi­nistros do STF apresentaram votos favoráveis à demarcação contínua. A decisão, porém, só deverá ser sacramentada no ano que vem, pois o ministro Marco Aurélio Mello pediu vis­tas do processo para votar após nova análise da papelada. O con­flito em torno da demarcação dura 31 anos.


Jornal do Brasil
"BC sustenta juros altos"
Apesar dos sinais de desaquecimento da economia e de que a inflação perdeu força, o Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, decidiu manter a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano - desde setembro neste patamar. A decisão, por unanimidade, foi tomada depois de quatro horas de reunião. A maioria dos analistas de mercado esperava a manutenção, mas representantes do setor produtivo e do próprio governo cobravam redução imediata. A trajetória dos juros no Brasil contrasta com a recente tendência de queda em todo o mundo.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu