Manchetes do dia

Quinta-feira, 13 / 11 / 2008

Folha de São Paulo
"Caixa dá R$ 2 bi para financiar consumo”
Em mais uma ação do governo para tentar minimizar o efeito da crise global, a Caixa Econômica Federal lançou uma linha de R$ 2 bilhões destinada a pequenos e médios varejistas para financiamento de bens de consumo, como eletrônicos, eletrodomésticos e móveis. O financiamento, como foco no consumidor de baixa renda, tem limite de R$ 10 mil, com pagamento em até 24 meses. Segundo a Caixa, não haverá juros para varejista na operação, e a taxa cobrada dos clientes será decidida junto com o banco. Milton Kruger, superintendente da CEF, disse qua a linha de crédito começou a ser elaborada há mais de um ano, antes da crise , e que seu objetivo é liberar o capital de giro dos comerciantes. A Associação Comercial de São Paulo elogiou a medida . Para analistas, porém a cautela dos clientes será um entrave maior ao consumo qua a falta de crédito.


O Globo
"Senado sobe aposentadorias e rombo pode ser de R$ 9 bi”
O Senado aprovou projeto criando um índice de reajuste para aposentadorias e pensões que, se virar lei, causará um impacto anual de R$ 9 bilhões nos cofres da Previdência Social. De autoria do senador Paulo Paim (PT-RS), a proposta, que visaria a assegurar a recuperação do poder de compra das aposentadorias e pensões, segue agora para votação na Câmara. O governo, que não agiu para barrá-la no Senado, tentará fazê-lo na Câmara, onde tem maioria. Esse e outros dois projetos de Paim, se aprovados, causariam impacto anual de R$ 18 bi nos cofres públicos. A líder do PT no Senado, Ideli Salvatti (SC), criticou o colega: "Daqui a pouco será preciso criar uma República só para os projetos do Paim." Tramitam hoje na Câmara 105 propostas sobre aposentadorias que, se aprovadas, comprometeriam 25% do PIB com o pagamento de benefícios previdenciários até 2050.


O Estado de São Paulo
"EUA mudam plano anticrise e bolsas voltam a despencar”
As bolsas de valores tiveram quedas expressivas em todo o mundo ontem, em razão de uma série de notícias negativas. Além dos sinais cada vez mais claros de recessão global, o Tesouro dos EUA decidiu mudar o foco do pacote de ajuda de USS 700 bilhões para o sistema financeiro. Em vez de comprar ativos podres de bancos, conforme havia sido originalmente anunciado, o governo dará prioridade à injeção de capital para estimular o crédito. O secretário do Tesouro, Henry Paulson, reconheceu que a melhor saída para a crise é atacar de frente a falta de capital. Outro elemento de tensão é a Rússia - um dos Brics, grupo de emergentes que inclui o Brasil -, que enfrenta graves problemas de câmbio e teve de elevar juros para frear a saída de capitais. No Brasil, o cenário piorou em razão de avaliações negativas sobre o balanço da Petrobrás. Embora tenha registrado lucro recorde no terceiro trimestre, a empresa apresentou também alta inédita de custos operacionais. E o preço do petróleo continua em queda: ontem, nos EUA, fechou em US$ 56,16. Nesse contexto, a Bovespa recuou 7,75% - no ano, acumula uma queda de 46,19%. Já a Bolsa de Nova York teve baixa de 4,73%.


Jornal do Brasil
"Pacote dos EUA muda e privilegia consumidor”
O secretário do Tesouro dos EUA, Henry Paulson, anunciou mudanças de foco no pacote anticrise de US$ 700 bilhões. O dinheiro vai também para empresas não bancárias, privilegiando o consumidor por meio de companhias de cartões de crédito e de financiamento automobilístico e estudantil. O objetivo inicial era comprar papéis podres das carteiras dos bancos. Da Itália, o presidente Lula afirmou que Barack Obama "não pode fracassar".

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