Eleições

Segundo turno

Corsino Aliste Mezquita

O sistema político brasileiro necessita, urgentemente, de ajustes. Partidos políticos, não podem ser considerados como tais se nos atermos a seu grau de representação e à implantação em nível nacional. Para se constituir em partidos políticos, a lógica exige que: organizados em todos os estados, representação no congresso de um mínimo de 5% (cinco por cento) dos congressistas, ideologia própria e diferenciada e fidelidade à ideologia e às diretrizes programáticas do partido. Essas exigências mínimas alijar iam mais de vinte das organizações partidárias atuais e centenas de coronéis, caciques e donos de siglas. Os cidadãos teriam condições de conhecer o significado das siglas remanescentes. Como está não dá para entender quem é quem e porque um dia está num partido e na eleição a seguir está em outro.
Feita a faxina na sopa de letras, siglas e números outras providências seriam oportunas:
Voto voluntário. Liberdade para o cidadão votar ou não votar. Penalidades por não comparecer às urnas prestam-se a injustiças e castigam o cidadão que, eventualmente, está viajando no exterior ou morando temporariamente, o que está doente, o que está trabalhando fora da sede eleitoral etc.
Nas eleições majoritárias, com mais de dois candidatos e se nenhum deles conseguiu 50% + 1 dos votos depositados nas urnas, deve ocorrer segundo turno. Evitar-se-ia a eleição de prefeitos com 20%, 25%, 30% ou 40%. Isso significando não terem, de seu lado, a maior parte da comunidade que irão governar.
Nas eleições proporcionais, os mais votados serem empossado independentemente de quocientes eleitorais. Com poucos partidos não surgiriam os absurdos que atualmente ocorrem.
Nessa linha de pensamento, merece parabéns, o Sr. Presidente do PTB, Anderson José Rodrigues (Tato), pela campanha iniciada solicitando “segundo turno já para todos os municípios”. Campanha sintonizada com os princípios da Constituição Federal quando determina que todos são iguais perante a lei e exige tratamento isonômico para todos os municípios.
Essas providências deverão vir acompanhadas da emissão, pelas urnas, de recibo que garanta ao eleitor em quem votou e que, depositado em outra urna, permita esclarecer quaisquer dúvida ou desconfiança que surgir, como comentamos em “URNAS INSEGURAS”.
Os controles das eleições estão a exigir legislação rígida para evitar as influências nefastas do poderio econômico e as ameaças de máfias e crime organizado.
VIVA UBATUBA! Sem dengue, sem opressores e sem caluniadores.

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