Manchetes do dia

Quarta-feira, 03 / 09 / 2008

Folha de São Paulo
"Abin tem maleta de gampo, diz Jobim"
A informação de que a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) adquiriu ilegalmente maletas de interceptação telefônica, segundo afirmou o ministro Nelson Jobim (Defesa) em reunião de coordenação política do governo, foi decisiva para o afastamento do diretor da agência, Paulo Lacerda. Por lei, a Abin é proibida de fazer escutas telefônicas. A agência negou ter equipamento de escuta. Disse ter adquirido aparelhos para identificar grampos. A maleta executa ambas as funções. A aquisição, segundo a Defesa, foi feita pelo sistema de compras do governo. Na CPI dos Grampos da Câmara, o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, Jorge Amando Felix, negou que a Abin, como instituição, tenha grampeado o telefone do presidente do STF, Gilmar Mendes, mas não descartou a hipótese de o grampo ter sido feito por agentes. Félix disse ter determinado perícia para saber se o equipamento pode fazer interceptações.


O Globo
"General admite que grampo pode ter sido feito na Abin"
O chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, admitiu que servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) podem ter participado do grampo nos telefones do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes. Ao depor na CPI dos Grampos, o general defendeu o ex-diretor da Abin Paulo Lacerda, afastado pelo presidente Lula, mas disse que funcionários da agência podem ter feito a escuta clandestina à revelia da cúpula do órgão. E que quem teme ser grampeado deveria evitar usar o telefone: “Tecnologia antigrampo, a única efetivamente eficaz, seria não abrir a boca”. Os delegados da Polícia Federal encarregados do inquérito sobre o grampo foram apresentados ao presidente do STF – que será ouvido como testemunha no caso. Em Vitória, o presidente Lula disse que afastou a direção da Abin para mostrar que a investigação será transparente. O substituto de Lacerda será Wilson Roberto Trezza, funcionário de carreira da agência.


O Estado de São Paulo
"Grampo acirra crise entre PF e Abin"
A crise das escutas clandestinas acirrou a divisão interna no governo Lula, opondo os defensores da Polícia Federal e os da Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O ministro da Justiça, Tarso Genro, admitiu que o grampo nos telefones do presidente do STF, Gilmar Mendes, possa ter sido obra de integrantes da Abin no rastro da Operação Satiagraha. Disse que a agência “não poderá sonegar informação” no inquérito aberto para investigar o caso, sob risco de ficar com a pecha de praticar espionagem. Auxiliares do Planalto suspeitam que Mendes tenha sido alvo de gravações ilegais por ter mandado soltar duas vezes o banqueiro Daniel Dantas. Já o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Jorge Félix, saiu em defesa da Abin. “Não aceitamos a hipótese de a Abin ter feito institucionalmente a escuta”, afirmou, ao depor na CPI dos Grampos, na Câmara. Ele disse ser muito difícil que as escutas tenham sido realizadas por conta própria por algum membro da agência e elogiou o diretor afastado Paulo Lacerda: “Ele é um homem honrado, sério.”


Jornal do Brasil
"Abin diz que grampos não partiram de suas máquinas"
Levantamento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) descarta o uso de equipamento do órgão para gravação da conversa telefônica entre o presidente do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres. Com isso, ganha força no governo a hipótese de que o grampo teve origem no sistema de telefonia do Senado e não na Abin. Diretor afastado da agência, Paulo Lacerda, disse a assessores suspeitar de espionagem a serviço do banqueiro Daniel Dantas.

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