Polvo para o povo

Em tempo de Chef

Sidney Borges
O polvo está em oferta. Supersafra. Quando acontecem fenômenos dessa ordem damos de cara com o inverso da inflação. Abundância faz o preço cair. Polvo a cinco reais o quilo! Comprei dois quilos. “Dá-me dos”, como fazem os argentinos quando o peso está forte. Preparei uma infusão de azeite de oliva e pimenta do reino em grãos, deixei a pimenta fritar bem e depois acrescentei o polvo previamente ferventado. Até dourar. Servi com arroz branco e salada de alface americana. Para acompanhar, prosecco Salton. A trilha sonora esteve a cargo de Sinatra nos tempos de Tommy Dorsey e Tony Bennet mais recente. Depois do café fui dar uma volta com meu cão Brasil. Foi quando me contaram das impugnações. Mais de 50 casos. Deve ser por isso que Ubatuba aparece no site do TSE sem candidatos. Não vou escrever mais, pois apesar de não termos lei que impeça os Blogs de abordar as eleições, estamos no Brasil. Como não sou banqueiro nem amigo do rei, só me resta ter cautela. Algum iluminado criou uma resolução proibitiva e como no Brasil a Constituição não é respeitada, ficamos à mercê dos caprichos das “otoridades”. Nos Estados Unidos não aconteceria. Talvez em Cuba ou Coréia do Norte. Quem liga? Gosto do capitalismo. Para o exílio eu escolheria Paris ou Nova Iorque. Como fazem aqueles cujo projeto de vida é destruir o capitalismo.

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