Diplomacia é com Amorim

Enfiou o pé na jaca

Thomaz Magalhães no Trem Azul
Celso Amorim, ninguém menos que ministro das Relações Exteriores, chefe do corpo diplomático do país, meteu os pés pelas mãos ao criticar os europeus e norte-americanos na semana decisiva das negociaçoes da OMC, Organização Mundial do Comércio. Criou um grave incidente diplomático ao dizer nazistas as estratégias dos grandes parceiros. O termo é pesado até em reuniões sociais, que dirá num encontro internacional, com representantes de varios países.

Comentário baixo

O governo dos EUA já se manifestou, afirmando que os comentários foram "baixos" e que vão "além de qualquer imaginação". A representante da Casa Branca, por exemplo, Susan Schwab, é filha de sobreviventes do Holocausto. Seus assessores informaram que ela considerou, além da baixo, pessoal o ataque.
O porta-voz do Itamaraty tentou contornar a gafe, dizendo que ao citar Goebels o ministro Amorim quis dizer que uma mentira repetida várias vezes se torna verdade, defendendo que assim ele teria sido "cuidadoso", ao chamar europeus e norte-americanos de nazistas... Convenhamos, ficou pior. O governo dos EUA aceitou as desculpas de forma reticente, para não dizer irônica, lembrando que "Ele (Amorim) é quem cuida da diplomacia do Brasil".
Já era quase meia noite de hoje na Europa, e o Itamaraty atrás de pedir desculpas pelo incidente diplomático. "O ministro lamenta se Schwab ou qualquer um ficou afetado por seus comentários sobre um fato histórico. Ele certamente não tinha a intenção de ferir o sentimento de ninguém e ele respeita profundamente Schwab", afirmou o porta-voz do Itamaraty, Ricardo Neiva Tavares. É. O fato realmente é histórico...

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