Manchetes do dia

Sexta-feira, 25 / 07 / 2008

Folha de S. Paulo
"Marta e Alckmin polarizam disputa"
Pesquisa Datafolha em sete capitais mostra que, em São Paulo, a disputa pela prefeitura está polarizada entre Marta Suplicy (PT) e Geraldo Alckmin (PSDB), líderes em empate técnico. No levantamento feito ontem e anteontem 36%, e o tucano, 32% Marta oscilou dois pontos para baixo em relação à pesquisa anterior, e Alckmin oscilou um ponto para cima. A vantagem da ex-prefeita, que era de sete pontos e superava a margem de erro (três pontos, para mais ou menos), caiu para quatro, o que configura o empate. Segundo ela, ainda é cedo para falar em polarização. Gilberto Kassab (DEM) oscilou negativamente, dois pontos e está com 11% mais que 20 pontos atrás de Marta e Alckmin. A avaliação do prefeito se manteve em relação à pesquisa anterior: para 37%, a gestão é regular; para 35%, ótima ou boa.


O Globo

"Ata do tráfico prova imposição de candidato único na Rocinha"
Um documento apreendido ontem pela Polícia Civil na casa do chefe do tráfico de drogas na Rocinha, Antônio Bomfim Lopes, o Nem, comprova que o traficante impôs o apoio a um único candidato a vereador na favela. "Todo empenho para o candidato da Rocinha, não aceito derrota!!!", diz Nem, num dos trechos do documento de duas páginas, com itens que seriam discutidos em reunião na favela. Para o delegado Allan Turnowski, que comandou a operação, essa é a prova de que o tráfico transformou a favela num curral eleitoral. Nem não cita o nome do candidato único, mas o presidente da Associação de Moradores da Rocinha, Luiz Cláudio de Oliveira, o Claudinho da Academia, já disse ter o apoio de "cem líderes" locais, embora negue ligação com o tráfico. Na operação, que mobilizou 200 policiais, houve tiroteio: um bandido morreu e cinco foram presos. Nem fugiu.


O Estado de São Paulo
"Juiz manda MST pagar R$5,2 milhões à Vale"
A Justiça Federal de Marabá condenou três líderes do MST no sul do Pará a pagarem R$5,2 milhões de indenização à mineradora Vale. Eles lideram em abril um grupo de sem-terra que interditou a ferrovia da empresa em Carajás, impedindo o transporte de minério até o Porto de Itaqui, no Maranhão. A ferrovia já tinha sido fechada pelo MST duas vezes, em 2007, e a Vale obtivera liminar proibindo novas interdições. Na ofensiva de abril, os sem-terra arrancaram trilhos, incendiaram dormentes e cortaram cabos de energia e de fibra ótica. O MST afirma que os três dirigentes foram condenados sem ter advogado de defesa e pretende recorrer da sentença. A Vale preferiu não se manifestar. Organizações de defesa dos direitos humanos enviaram comunicado à OEA e à ONU pedindo garantias para os sem-terra.


Jornal do Brasil
"Opressão eleitoral em ata do tráfico"
Uma ata de reunião apreendida na casa do traficante Antônio Francisco Barbosa, conhecido com Nem, chefe do crime na Rocinha, exibe a força da opressão eleitoral em curso na favela. Os avisos fazem clara ameaça aos moradores que apoiarem outros candidatos. O documento foi encontrado em megaoperação da Polícia Civil, que deixou dois feridos e um morto. A CPI das Milícias da Assembléia Legislativa do Rio (Alerj) pediu ao TRE o mapa dos currais eleitorais existentes hoje na cidade.

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