Ubatuba em foco
Pescadores se preparam para a Semana Santa
Camila Alves Correa
Mesmo com a escassez de peixes no município, pescadores importam peixes de outros estados para suprir a necessidade dos moradores e de turistas que visitam a cidade nesta época do ano.
Com a chegada da Semana Santa a procura por peixes e frutos do mar aumenta, pois tradicionalmente os religiosos não comem carne na sexta-feira Santa, dia em que é apresentada a morte de Cristo no calvário.
Antigamente quase todos os caiçaras eram católicos e não pescavam nesta época do ano, a pesca era realizada com antecedência de 15 a 20 dias. E por esse motivo o catolicismo implica "guardar" a Semana Santa.
Atualmente, devido à escassez dos recursos pesqueiros, poucos pescadores conseguem guardar a produção para determinadas épocas, importando peixes de outros lugares.
Mesmo com a falta de peixes no município, as peixarias conseguem se preparar melhor, pois se abastecem de outros Estados. A vinda dos peixes de outras localidades são para suprir a demanda e ter diversificação de espécies. Segundo Élvio, os peixes mais importados são o Salmão, o Polvo e as Lulas do Chile. Já a Sardinha, a Tainha, o Namorado, o Atum, o Pescado e outros, são trazidos do Rio de Janeiro, Santos e Santa Catarina.
O peixe mais consumido na sexta feira é o tradicional "Bacalhau", mas quando se fala em pescados frescos, os mais procurados são os Cações, Pescadas, Camarões, Namorados, Filés, Porquinhos, Polvos, Lulas e até mesmo a Sardinha.
As vendas dos peixes e frutos do mar dependem do numero de turistas que visitam a cidade nesta data, outro fator que está ligado a venda é a qualidade e a quantidade de pescados oferecidos.
Quando se fala em Semana Santa, a expectativa do pescador e do comerciante de peixe é grande, mas atualmente a necessidade de ganho vem crescendo e o estoque de peixes diminuindo. A expectativa de vendas normalmente é em média de 2 a 3 toneladas por dia, isto no Mercado Municipal de Peixes. “Há muito tempo que a pesca e as vendas dos pescados não suprem as expectativas desejadas”, comenta Élvio.
Camila Alves Correa é jornalista
Camila Alves Correa
Mesmo com a escassez de peixes no município, pescadores importam peixes de outros estados para suprir a necessidade dos moradores e de turistas que visitam a cidade nesta época do ano.
Com a chegada da Semana Santa a procura por peixes e frutos do mar aumenta, pois tradicionalmente os religiosos não comem carne na sexta-feira Santa, dia em que é apresentada a morte de Cristo no calvário.
Antigamente quase todos os caiçaras eram católicos e não pescavam nesta época do ano, a pesca era realizada com antecedência de 15 a 20 dias. E por esse motivo o catolicismo implica "guardar" a Semana Santa.
Atualmente, devido à escassez dos recursos pesqueiros, poucos pescadores conseguem guardar a produção para determinadas épocas, importando peixes de outros lugares.
Mesmo com a falta de peixes no município, as peixarias conseguem se preparar melhor, pois se abastecem de outros Estados. A vinda dos peixes de outras localidades são para suprir a demanda e ter diversificação de espécies. Segundo Élvio, os peixes mais importados são o Salmão, o Polvo e as Lulas do Chile. Já a Sardinha, a Tainha, o Namorado, o Atum, o Pescado e outros, são trazidos do Rio de Janeiro, Santos e Santa Catarina.
O peixe mais consumido na sexta feira é o tradicional "Bacalhau", mas quando se fala em pescados frescos, os mais procurados são os Cações, Pescadas, Camarões, Namorados, Filés, Porquinhos, Polvos, Lulas e até mesmo a Sardinha.
As vendas dos peixes e frutos do mar dependem do numero de turistas que visitam a cidade nesta data, outro fator que está ligado a venda é a qualidade e a quantidade de pescados oferecidos.
Quando se fala em Semana Santa, a expectativa do pescador e do comerciante de peixe é grande, mas atualmente a necessidade de ganho vem crescendo e o estoque de peixes diminuindo. A expectativa de vendas normalmente é em média de 2 a 3 toneladas por dia, isto no Mercado Municipal de Peixes. “Há muito tempo que a pesca e as vendas dos pescados não suprem as expectativas desejadas”, comenta Élvio.
Camila Alves Correa é jornalista
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