Ubatuba em foco

“Inauguração da E. M. Governador Mário Covas Júnior”

Corsino Aliste Mezquita
Diversas vezes alertamos para o desrespeito, da administração do Sr. Eduardo de Souza César, à lei, às tradições e à história. É atitude perigosa. Povo que não tem memória e não respeita à lei, a própria cultura e sua história não terá futuro.

A ESCOLA MUNICIPAL, GOVERNADOR MÁRIO COVAS JÚNIOR, foi inaugurada em MARÇO DE 2002, após publicação de lei que CRIOU, DENOMINOU e LOCALIZOU a escola na rua dos AÇAIS, no bairro do IPIRANGUINHA. Já são seis anos prestando serviços. A publicação da inauguração, do dia 19-11-07, é no mínimo surpreendente. Falhas administrativas são evidentes.

Ao denomina-la e localiza-la, a administração municipal de 2002, homenageou ao Exmo. Sr. Ex-Governador do Estado de São Paulo, falecido quando o prédio estava em construção, colocando seu nome naquele prédio. Conseqüentemente o prédio escolar, da rua dos AÇAIS, foi denominado GOVERNADOR MÁRIO COVAS JÚNIOR. Prédio que poderá ser ocupado por alunos de pré-escola, ensino fundamental, ensino médio ou ensino profissionalizante, continuando com o nome de GOVERNADOR MÁRIO COVAS JÚNIOR.
Só nova lei, aprovada pela Câmara, pode transferir nome e endereço para outro prédio e revogar a lei anterior. A obviedade desse princípio legal não pode ser ignorada por quem passou doze anos como vereador. Idêntico procedimento deveria ter sido observado quando da transferência da E M Marina Salete Nepomuceno do Amaral, do Terminal Turístico para a rua Raposo Tavares, ambos no Perequê-Açu. Sempre há tempo para corrigir erros e não cometer outros. Erros que podem ter conseqüências negativas, futuras, até no Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

A título de curiosidade informamos que essa homenagem ao Exmo. Sr. Ex-Governador do Estado de São Paulo, dado o carinho que lhe tributavam, na Secretaria de Estado da Educação, foi fundamental para que o município de Ubatuba fosse contemplado, por essa secretaria, com quatro novas escolas. Entre elas, a “ESCOLA MUNICIPAL DO IPIRANGUINHA”. Esse foi o nome para a liberação da verba estadual, para a elaboração do projeto, aprovação, na Fundação para o Desenvolvimento da Educação – FDE- e na Secretaria Estadual da Educação, para a desapropriação do imóvel, licitação para derrubar os imóveis existentes no terreno, urbaniza-lo, aterra-lo, mura-lo e deixado pronto para construir o novo prédio. Todas essas ações foram praticadas pela administração do Sr. Paulo Ramos de Oliveira –2001 a 2004-. A obra foi repassada para a administração atual com previsão orçamentária e tudo pronto para ser construída, em 2005. Infelizmente, só agora, com dois anos de atraso, concluída. Mesmo assim o Sr. Eduardo de Souza César critica a administração anterior e afirma que está avançando vinte anos em quatro. Para onde está avançando, na área da educação? Para o precipício? Não saberá que nestes três anos, seus auxiliares não conseguiram nenhuma escola conveniada com a Secretaria de Estado da Educação e não souberam acertar os ponteiros para ultimar as negociações da, praticamente conseguida, pela saudosa Mia Mafalda, para o bairro da Lagoinha? Não saberá que essa negativa de novas verbas foi, basicamente, por não ter construído em tempo (2005) as escolas do Ipiranguinha e do Horto-Figueira, hoje denominada, Maestro Pedro de Souza? Outras mazelas, na área da Secretaria Municipal de Educação, que não cabem neste breve artigo, também tiveram influência.

Fidelidade à verdade obriga-nos a informar, a toda a comunidade de Ubatuba, não existir ponto de comparação entre as realizações, na área da educação, da administração do Sr. Paulo Ramos de Oliveira, com as do Sr. Eduardo de Souza César. O Sr. Paulo Ramos fez, aproximadamente, quatro vezes mais salas de aula, desapropriou áreas para novas escolas e deixou tudo pronto para que, o segundo, construísse Ipiranguinha, Horto Figueira e uma super-creche, no antigo prédio da ELEKTRO, que ele não fez. Com o apoio de Paulo Ramos a UNITAU cresceu e criou novos cursos. Agora está fechando. Porque será? Estaremos regredindo vinte anos em quatro? São fatos nos quais o povo deve pensar.

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