Manchetes do dia

Sexta-feira, 09 / 02 / 2007

Folha de São Paulo:
"Brasil deixa de exportar mais para ricos"
Pela primeira vez na história, o Brasil exportou mais a países em desenvolvimento do que a países desenvolvidos. No ano passado, o valor das exportações do Brasil para os países em desenvolvimento somou US$ 67,8 bilhões. Para os desenvolvidos, US$ 67,2 bilhões. Do total de US$ 137,5 bilhões exportados pelo país no ano passado, praticamente a metade, 49,3%, destinou-se aos países em desenvolvimento, e 48,9%, para os desenvolvidos. O restante, 1,8%, é de "operações especiais", como consumo de bordo em navios e aviões. (...)


O Globo:
"Barbárie contra infância"
Dezoito horas depois, dois assaltantes foram presos e confessaram ter roubado um carro, num crime que terminou em tragédia, abalou o Rio e repercute em todo o país: o menino João Hélio Fernandes Vieites, de 6 anos, foi morto anteontem à noite em Oswaldo Cruz, após ser arrastado, por sete quilômetros, pelas ruas de quatro bairros da Zona Norte, preso pelo cinto de segurança. O estado do corpo deixou horrorizados até policiais. O caso é outro exemplo da brutalidade dos criminosos no Rio, maior a cada dia. Os bandidos renderam a mãe de João, Rosa Cristina Fernandes, de 41 anos, supostamente com uma arma de brinquedo Rosa e a filha de 13 anos, Aline, saíram do carro, as a mãe não conseguiu tirar o filho do banco de trás. Os ladrões arrancaram e o menino ficou preso. A porta se fechou e o menino, preso pelo cinto de segurança abdominal, não conseguiu ser salvo. Durante o trajeto, sem saber que eram bandidos, várias pessoas gritavam avisando que havia uma pessoa presa do lado de fora. Nas ruas, no velório e no enterro, o clima ontem era de comoção e revolta na cidade. Até jornalistas e policiais não contiveram o choro. A irmã de João Hélio, Aline, de 13 anos, que estava no banco do carona no momento do assalto, estava inconsolável durante o enterro e foi amparada pelos pais, Hélcio e Rosa Cristina, que choraram muito. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, e o comandante-geral da PM, Ubiratan Ângelo, também choraram junto ao corpo. A tragédia também provocou consternação entre os internautas que acessaram o Globo Online. Em 12 horas, mais de 2.500 e-mails pediram rigor na punição dos assaltantes. Um deles é menor e poderá ficar no máximo três anos detido.


O Estado de São Paulo:
"Anac entra em alerta para evitas caos aéreo no carnaval"
O Palácio do Planalto e a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) estão em alerta pela possível volta da operação-padrão dos controladores de tráfego aéreo no carnaval. Falando ontem dos planos para esse período, Denise Abreu, diretora da Anac, não descartou a ocorrência do problema: "Não posso me manifestar sobre eventuais problemas que ocorram na alçada do Comando da Aeronáutica". À noite, a Anac apresentou um pacote de medidas para tentar evitar apagão aéreo, mas ele não menciona o controle de tráfego, que permanece com os problemas de três meses atrás, quando houve a primeira operação-padrão no setor. As medidas consistem em aumentar a fiscalização nos aeroportos e sugerir às companhias aéreas que reforcem suas equipes de atendimento. A Aeronáutica fez ontem um levantamento do número de vôos previstos para o período entre os dias 13 e 27 deste mês. As várias pancadas de chuva em São Paulo, ontem, exigiram cinco vezes o fechamento da pista principal do Aeroporto de Congonhas, provocando atraso em pelo menos 60 pousos e decolagens.

Jornal do Brasil:

"O que eles merecem?"
A voz fina de Aline, 13 anos, era ouvida por todos no cemitério: "Eu quero o meu bebê de volta!" Pedia também desculpas por não ter conseguido ajudar o irmão João Hélio, de seis anos, que na véspera fora arrastado até a morte por dois facínoras. Nem podia. Os bandidos que assaltaram Aline, a mãe e o irmão mais novo, não permitiram que João fosse libertado do cinto de segurança. Arrancaram com o carro em alta velocidade e atravessaram quatro bairros - Osvaldo Cruz, Madureira, Campinho e Cascadura - com o menino pendurado para fora, numa agonia de sete quilômetros que durou 15 minutos. O corpo de João ficou estraçalhado. Os criminosos sabiam o que estavam fazendo. As pessoas gritavam para que parassem, mas nada adiantou. João Hélio, um tímido e hiperativo torcedor do Botafogo, estava feliz no dia da tragédia. Horas antes, fizera o primeiro gol pelo time da escolinha de futebol, alegrando seu pai, que estava na pequena torcida. Na casa de vila em que morava, em Cascadura, a maior diversão era tomar banhos de piscina. Enchia o lar de alegria com as músicas que cantava, em inglês, estimulado pelo curso que freqüentava.

Os assassinos foram presos ontem à tarde. Um deles foi denunciado pelo próprio pai. São ladrões de carro que atuam na região.

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