Manchetes do dia

Domingo, 04 / 02 / 2007

Folha de São Paulo:
"Importação reduz crescimento do país"
Parte significativa do PIB (Produto Interno Bruto) "vaza" para fora do país. Em vez de crescer estimados 2,8% em 2006, o Brasil poderia atingir até 4,5% se a crescente demanda interna não fosse atendida tão fortemente pelas importações.
O volume de compras de produtos de fora aumentou 16% em 2006. Apesar de o ritmo de alta das importações superar o das exportações, o real continua se valorizando, em vez de essa diferença encarecer o dólar e inibir as compras externas.
Isso não ocorreu e não deve mudar porque as exportações que mais crescem são de commodities e produtos básicos valorizados e porque, com o maior juro real do mundo, o país atrai dólares de investidores.
A área têxtil está entre as mais afetadas pelas importações e revela como o PIB do setor "vaza". No ano passado, a produção caiu 5%.
A venda no varejo, porém, subiu 7%. "Exportamos algodão como commodity a um bom preço e importamos roupa pronta da China em valores irrisórios", afirma Rafael Cervone, presidente do Sinditêxtil.


O Globo:
"Receita multa por sonegação o presidente reeleito da Alerj"
Reeleito para o terceiro mandato como presidente da Assembléia Legislativa do Rio, o deputado Jorge Pacciani (PMDB) terá de pagar à Receita R$ 1,5 milhão em impostos e multas por fraude na declaração de bens nos exercícios fiscais de 2000 a 2003, revela o repórter Chico Otávio. Outros três deputados estaduais empossados quinta-feira e quatro ex-deputados também foram multados em R$ 2,9 milhões pela Receita,que encaminhou o processo à Procuradoria Regional da República para possíveis ações criminais. A punição foi decorrente da série de reportagens do Globo "Homens de bens da Alerj", que mostrou a evolução patrimonial de 113 deputados. Júlio Gomes, advogado de Picciani, reclamou de pressões do Ministério Público para prejudicar seu cliente.

O Estado de São Paulo:

"Tesouro banca 87% da aposentadoria do servidor"
Levantamento realizado pelo "Estado" nos gastos do governo federal mostra que o recolhimento previdenciário do funcionalismo cobre apenas 12,8% das despesas com aposentadorias e pensões da União. O recolhimento já foi menor - a reforma da Previdência de 2003 fez os inativos passarem a contribuir -, mas continua muito aquém do necessário para equilibrar as contas da Previdência pública. No ano passado, a União forneceu R$ 7,1 bilhões a título de contribuição patronal e R$ 35,1 bilhões para cobrir o rombo final - o que significa que 87,2% das despesas previdenciárias com o funcionalismo federal são providenciadas por recursos públicos. É muito mais do que no setor privado - no caso do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o Tesouro cobriu no ano passado 25,4% das despesas. Para cada R$ 1 pago pelos servidores, o governo precisa desembolsar R$ 6,81 para fechar as contas. A situação é ainda mais grave no caso dos militares, que não foram envolvidos na reforma previdenciária de 2003. A contribuição deles cobre apenas 8,4% do gasto com aposentadorias e pensões. No serviço público, as maiores aposentadorias se encontram no Judiciário, no Ministério Público Federal e no Legislativo, mas o déficit nessas áreas é menor porque a proporção de aposentados em relação aos servidores ativos é pequena.

Jornal do Brasil:
"Anarc - Em vez de proteger os usuários, Agência Nacional de Aviação Civil contribui para anarquia do setor"
No dia em que morreram 154 pessoas na queda de um avião da Gol, a diretoria da Anac se reuniu para distribuir cargos em comissão, marcar um concurso de admissão de funcionários, assinar convênios para estágios e enviar representantes a um encontro em Paris. A atitude simboliza o distanciamento da Anac do sofrimento dos passageiros. A agência é um caro reduto burocrático, como conta o editor de Política em Brasília, Robson Barenho. Tem seis superintendências, 44 gerências, cinco assessorias e oito gerências regionais e acaba de lançar edital para contratar 584 novos funcionários.

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