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Campanha, cadê?

Ontem fui ao dentista no início da tarde e depois aproveitei para dar um giro pela cidade. Visitei o diretório do PTB para falar com o Tato e com a Nélinha, cuja ong se situa no mesmo prédio. Perguntei sobre a rádio Costa Azul, que está sendo disputada por gente do ramo. Nada de novo no front, foi a informação que colhi. A rádio ainda não foi vendida apesar das propostas tentadoras dos interessados. A Nélinha quer vender, mas não sabe da disposição dos outros sócios. Vou continuar indo perguntar, um dia o negócio acontece. Quero ser o primeiro a dar a notícia. Na seqüência caminhei até as imediações da Câmara para encontrar gente conhecida e falar de política. Encontrei o candidato Charles Medeiros. Entramos no Café 27, do Bob, para tomar chá e pôr a conversa em dia. Como todos os candidatos Charles está destrinchando o que pode e o que não pode ser feito na campanha. No meio de seus papéis uma cópia da matéria do Ubatuba Víbora que tratou do assunto. O panorama está nebuloso, pelo que conhecemos de eleições, não pode nada e o que pode vai ser rigorosamente fiscalizado. Pelo menos é o que dizem, depois da impunidade do mensalão fica difícil acreditar em palavras oficiais. Não podem ser colocados outdoors, não podem ser pichados muros e viadutos, não podem ser distribuídos santinhos, bonés e camisetas, não podem ser alugados artistas para showmícios. O que resta aos candidatos é praticar o tradicional corpo-a-corpo com os eleitores. Sem recursos eletrônicos e visuais a campanha adquire contornos inusitados. Na verdade quem anda pela cidade não percebe haver campanhas, embora em Ubatuba isso seja natural, na última eleição as ruas só foram tomadas nas semanas finais. No entanto, informações de São Paulo dão conta que lá também não há sinais de que estamos a três meses das eleições que irão escolher governadores, senadores, deputados e o presidente da República. Como a regra vale para todos, imagino que estão dando tratos à bola para encontrar uma forma de se adequar às novidades. Encontrarão, se há cidadãos capazes de dar nós em pingos d’água, seguramente são os políticos.

Sidney Borges

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