Manchetes do dia

Sábado, 26 / 12 / 2009

Folha de São Paulo

"Para 40%, atuação do Congresso vai de ruim a péssima"

Reprovação chega a 47% entre os que têm curso superior e 48% na faixa salarial acima de 5 mínimos

O Congresso nacional chega ao final de 2009, ano marcado por escândalos, com 40% de avaliação negativa, revela pesquisa feita neste mês pelo Datafolha. O desempenho de deputados e senadores foi considerado regular por 39% dos brasileiros, e ótimo ou bom apenas para 15% dos entrevistados. Em comparação à pesquisa feita no auge da crise do Senado, no mês de agosto, o incide de reprovação variou quatro pontos. Embora tenha diminuído, a taxa de reprovação é hoje, a dez meses das eleições para deputados e da renovação de dois terços do Senado, dez pontos superior à de março de 2007 (30%). A maior reprovação aos congressistas foi registrada entre os brasileiros com nível de escolaridade superior: 47%. Entre os entrevistados com faixa de renda familiar superior a cinco salários mínimos, o índice de ruim e péssimo atinge 48%.



O Estado de São Paulo
"Prefeituras pagam R$ 11,8 bi de contas de União e Estados"

Prefeitos não recebem recursos para manutenção de serviços estaduais e federais

As prefeituras brasileiras desembolsaram indevidamente, em 2008, pelo menos R$ 11,8 bilhões com o pagamento de despesas da União e dos Estados como, por exemplo, a manutenção de prédios da justiça, das polícias, do corpo de bombeiros, de unidades hospitalares, além do fortalecimento de transporte e merenda para escolas estaduais. Segundo estudo do economista François Bremaeker publicado pela ONG Transparência Municipal, por falta de repasses dos órgãos devedores essas contas acabaram sendo assumidas pelos prefeitos, que ficam com receio de perder os serviços. Paulo Ziulkoski, da Confederação Nacional dos Municípios, acredita, porém, que o valor total de gastos é três vezes superior aos R$ 11,8 bilhões, pois só na manutenção do Bolsa-Família, do governo federal, as prefeituras aplicam de R$ 4 bilhões a R$ 5 bilhões ao ano. “Essa é uma criança que o presidente Lula pariu, mas quem cria, educa e paga suas despesas são os municípios”, diz Ziulkoski.


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