Manchetes do dia

Quarta-feira, 31 / 12 / 2008

Folha de São Paulo
"Cresce pressão mundial por trégua"
No quarto dia de sua ofensiva aérea contra a faixa de Gaza, que já matou 384 pessoas, Israel começou a considerar um cessar-fogo de 48 horas proposto pela França para permitir o acesso de assistência humanitária à população de Gaza. A proposta é resultado da pressão pelo fim dos bombardeios feita por União Européia, EUA, Rússia e Nações Unidas, o chamado quarteto de mediadores. As grandes potências mudaram a retórica e passaram a pressionar Israel pelo cessar-fogo. A maior mudança foi dos EUA, que endossaram a declaração conjunta informal do quarteto exigindo “cessar-fogo imediato”. Israel disse que a ajuda humanitária será facilitada, mas que os ataques seguirão. O Hamas também não quis dar o primeiro passo para a trégua. Ontem Israel fez ofensiva marítima na costa de Gaza e intensificou a concentração de tropas e tanques na fronteira.


O Globo
"Israel ignora pressões do mundo e descarta trégua"
Pressionado pelo alto escalão do Exército de Israel e pela comunidade internacional, o premier israelense, Ehud Olmert, rejeitou ontem a possibilidade de uma trégua imedita com o grupo radical palestino Hamas e manteve o bombardeio à Faixa de Gaza. Após quatro dias de conflito, o número de mortos chegou a 383 do lado palestino , e quatro do israelense. Olmert disse que a operasção militar está apenas na primeira fase e vai continuar. O governo estuda convocar mais 2.500 reservistas, o que aumentaria para 9 mil o número de soldados de prontidão na fonteira com Gaza. Hoje, o Gabinete israelense se reúne para discutir se decreta uma trégua, como foi pedido por França e Reino Unido, ou se ordena uma invasão por terra do território. A Marinha de Israel impediu ontem um barco com pacifistas de levar ajuda a Gaza. A embarcação com ajuda humanitária foi abalroada por um navio de guerra de Israel.


O Estado de São Paulo
"Sob pressão, Israel estuda proposta de trégua em Gaza"
Israel deu ontem sinais de que pode ceder à pressão internacional e aceitar uma trégua, após quatro dias de intensos bombardeios contra a Faixa de Gaza, que já mataram mais de 380 palestinos. O grupo islâmico Hamas, que controla Gaza e vem disparando foguetes contra cidades israelenses, também parece disposto a suspender os ataques. O objetivo do cessar-fogo seria a abertura de corredores de ajuda humanitária em Gaza, onde l,5 milhão de moradores enfrentam falta de alimentos e remédios e dependem de assistência externa.
A proposta de trégua partiu da França, em nome da União Européia. A chanceler israelense, Tzvipi Livni, viajará amanhã para Paris a fim de discutir o tema. O governo americano também fez gestões diplomáticas intensas ontem para obter a suspensão do conflito. Além disso, Turquia e Egito trabalham com uma segunda proposta de trégua, com apoio árabe, que inclui a reabertura das fronteiras entre Israel e Gaza.
Apesar da movimentação diplomática, Israel manteve o bombardeio, e mais 13 palestinos foram mortos, entre eles duas irmãs, de 4 e 11 anos de idade. O país avalia que já conseguiu destruir um terço do arsenal de foguetes do Hamas. O premiê israelense, Ehud Olmert, disse que "a operação está apenas no primeiro de seus diversos estágios", referindo- se à possibilidade de invasão de tropas por terra.


Jornal do Brasil
"Fogos de guerra e paz"
Dentro de poucas horas, o mundo celebrará a chegada de 2009, o Dia Internacional da Paz e o Dia da Confraternização Universal. A data, porém, exibe seus contrastes. No Rio, os fogos na Praia de Copacabana - onde são esperados 2 milhões de pessoas - representarão Saturno, com anéis, estrelas e cometas, em referência ao Ano Internacional de Astronomia. Mas, na Faixa de Gaza, os fogos estão longe de espelhar festa e paz.
Até ontem, a ofensiva israelense contra palestinos já deixara quase 400 mortos e mais de 1.500 feridos. E é só o começo, alertou o premier de Israel, Ehud Olmert. Enquanto países europeus pressionam por um acordo de cessar-fogo, o presidente Lula se oferece para mediar o conflito, ignorado até agora por Barack Obama.

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