Política

Democracia direta

Marcelo Mungioli
Os recentes acontecimentos em Ubatuba - a necessidade dos pescadores invadirem a ilha Anchieta para serem ouvidos - trouxeram de volta à minha cabeça a questão da democracia direta. Eu não sou anarquista, mas julgo que um pouco de ação direta é fundamental para acordar os sonolentos e acomodados burrocratas. Mas não estamos falando disso, mas sim de participação popular em todas as decisões que nos dizem respeito. Pode começar em escala municipal, sendo ampliada pouco a pouco. Os meios já estão a disposição (internet, celulares SMS), basta coragem e vontade política de estar próximo ao que o eleitorado realmente quer. Alguém se habilita?

Nota do Editor - O conceito de democracia não é absoluto, depende do referencial adotado, como o tempo da relatividade de Einstein. No caso de grupos organizados e com interesses definidos, como são os pescadores, o caminho é lutar até ter as reinvindicações atendidas. Não é fácil, a burocracia é por demais inerte, resistente. Em questões mais amplas o povo precisa de representantes esclarecidos e comprometidos com a sociedade - coisa rara, para não dizer raríssima. Antes de ser utilizada como massa de manobra a massa precisa receber educação pois ninguém pode discutir sem ter pleno conhecimento da pauta, embora seja essa uma prática comum no Brasil, inclusive entre políticos de sucesso. (Sidney Borges)

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