Manchetes do dia

Sexta-feira, 04 / 01 / 2007

Folha de São Paulo
"Governo usa R$ 41 bi para tocar PAC sem Orçamento"
O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) afirmou que o montante de recursos do Orçamento de 2007 reservado para ser gasto em 2008 foi recorde: R$ 41 bilhões. Com isso, o governo tentará tocar o Programa de Aceleração do Crescimento enquanto o Orçamento para este ano não for aprovado. A oposição ameaça obstruir a votação da proposta orçamentária devido ao aumento de impostos.


O Globo
"Novo IOF vai pesar mais sobre crédito que a CPMF"
Nas operações de crédito, o custo do aumento do IOF, que dobrou no pacote do governo publicado por decreto ontem à noite, será superior ao que o consumidor vai economizar com o fim da CPMF. Segundo a Associação Nacional dos Executivos de Finanças, só com a alta do IOF de 1,5% para 3%, quem compra uma TV de 26 polegadas em 12 prestações, por exemplo, passará a desembolsar R$ 2.176,56, contra R$ 2.161,08 na alíquota anterior. A diferença é de R$ 15,48, quase o dobro do que o consumidor ganharia com a derrubada da CPMF (R$ 8,16). Além da alíquota maior, de 3%, haverá um adicional de 0,38% nas operações de crédito. O decreto prevê ainda a cobrança de IOF de 0,38% sobre operações que tinha a alíquota zero, como o crédito cooperativa, o crédito penhor, o agrícola e o para exportação. Já a casa própria escapou do IOF.


O Estado de São Paulo
"Oposição ameaça travar Congresso contra pacote"
A oposição pretende reagir ao aumento de impostos anunciado pelo governo para compensar a perda de arrecadação com o fim da CPMF. O principal objetivo é derrubar a elevação da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) cobrada dos bancos - alta estabelecida por medida provisória, o que exige aprovação do Congresso. O clima de guerra pode comprometer a votação do Orçamento e da MP que criou a TV Pública. Tucanos e membros do DEM reclamam que, para convencê-los a prorrogar a Desvinculação de Receitas da União (DRU), o Planalto se comprometeu a não elevar impostos.


Jornal do Brasil
"Para OAB, prefeitura está sendo negligente"
A Ordem dos Advogados do Brasil distribuiu nota ontem afirmando que as vítimas de assaltos e violência nos pardais e lombadas em funcionamento à noite poderão cobrar do município indenização pelos danos, na Justiça. "A prefeitura, quando insiste em por em risco as pessoas, negando-se a rever o funcionamento dos pardais, está sendo negligente", declarou o presidente da Comissão de Estudo e Acompanhamento da Legislação de Trânsito da OAB-RJ, Armando de Souza. A polícia identificou o autor dos disparos que deixaram paraplégico o médico Lídio Toledo Filho, durante tentativa de assalto numa lombada eletrônica no Alto da Boa Vista. O secretário de Transportes do município, Aroldo de Oliveira, reagiu com desdém afirmando que a OAB é "uma ONG como outra qualquer".

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