Chávez imita Chaves

Sem reféns, negociadores voltam para casa e parentes lamentam

Chávez, no entanto, afirma que operação de resgate na Colômbia deve continuar 'de outra maneira'

Ruth Costas, CARACAS
Após quase uma semana de expectativa, o clima de frustração tomou conta de todos os envolvidos na operação para resgatar três reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), organizada pelo presidente venezuelano, Hugo Chávez, e suspensa pelas Farc na segunda-feira.

"Acreditávamos que iríamos festejar o início do ano na Colômbia com o resto de toda nossa família", lamentou, em Caracas, Ivan Rojas, irmão de Clara Rojas, uma das reféns que seria solta. "Ainda assim, quero ressaltar que a operação foi apenas suspensa temporariamente, não abortada, e só sairemos de Caracas quando estivermos com nossos parentes." O assessor internacional da Presidência brasileira, Marco Aurélio Garcia, que integrava a comissão internacional organizada para avalizar a operação de resgate, também admitiu que estava decepcionado. "Todos perderam um pouco", disse antes de embarcar para Brasília. "Ao menos colocamos o tema das negociações humanitárias na ordem do dia." Ao chegar na base aérea de Brasília, Garcia, disse que ainda não há nenhum prazo previsto para uma possível retomada das conversas nem do cenário político que prevalecerá nesse momento. Mesmo assim, esquivou-se de qualificar o resultado da operação como um fracasso.
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