Manchetes do dia

Sábado, 07 / 04 / 2007

Folha de São Paulo:
"Mudanças climáticas vão afetar mais os mais pobres"
Os mais pobres serão os mais afetados pela combinação das mudanças climáticas com a presença humana, dizem os cientistas do IPCC. De acordo com os pesquisadores, a escassez de água em regiões do planeta já secas e pobres, e o excesso dela em áreas sujeitas a inundações, vai por em risco 'muitos milhões de pessoas' até 2080.


O Globo:
"ONU: clima aumentará a desigualdade no mundo"
A Humanidade passará por uma divisão sem precedentes causada pelas mudanças climáticas. O alerta está no relatório global do clima apresentado ontem pela ONU, o segundo dos quatro previstos para este ano. Segundo o documento, preparado por um painel de 2.500 cientistas, as conseqüências mais graves do aquecimento global previstas para as próximas décadas atingirão principalmente América do Sul, Ásia e África. Os que mais contribuíram para o efeito estufa, Estados Unidos, Europa e Austrália, são os que menos sofrerão. A ONU adverte que secas, enchentes e supertempestades aumentarão ainda mais a desigualdade entre países ricos e pobres.


O Estado de São Paulo:
"Escassez de água pode atingir 1 bilhão de pessoas prevê ONU"
O mais sombrio cenário já projetado pelo Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC) foi apresentado ontem em Bruxelas. O IPCC, formado por cientistas ligados à ONU, estima que milhões de pessoas já sofrem por escassez de água e o número vai se converter em 1 bilhão com o aquecimento da atmosfera. Se a temperatura média da Terra subir entre 1,5°C e 2,5°C - tendência apontada pela ciência -, entre 20% e 30% das espécies animais e vegetais correrão risco iminente de extinção. As transformações serão percebidas em todos os continentes e oceanos. Na América Latina, o semi-árido vai se transformar em árido e a costa poderá sofrer erosão com a subida dos oceanos. Graças á falta de alimentos, a desnutrição ganhará impulso. O Brasil não é citado nominalmente, mas a transformação do leste da Amazônia em savana, um ecossistema de vegetação rala, foi confirmada pelo painel. O documento completo com essas previsões tem 1.400 páginas, mas o resumo divulgado ontem é bem mais ameno. Não consta dele, por exemplo, a perspectiva de que 3,2 bilhões de pessoas viverão severa escassez de água. O motivo foi a pressão feita por Estados Unidos, China, Rússia e Arábia Saudita - grandes emissores de CO2, principal causador do efeito estufa. O primeiro documento do IPCC foi divulgado em fevereiro, com a confirmação de que o homem é responsável pelo aquecimento; o próximo conterá propostas de solução.


Jornal do Brasil:
"ONU prevê bilhões sem água e comida"
Mais de 400 cientistas analisaram 30 mil registros de dados científicos comprovados sobre o aquecimento global e concluíram: num futuro próximo, que pode ser menor do que meio século, de 1 a 3 bilhões de habitantes da Terra ficarão totalmente sem acesso a água e comida. O relatório, patrocinado pela ONU, demonstra como o aumento da temperatura do planeta provoca conseqüências que, se hoje já são graves, vão tornar-se desastrosas em algumas décadas. "Não estamos brincando com modelos de computador. Isto aqui é informação empírica", explicou o inglês Martin Parry, líder do maior grupo de cientistas já reunidos para um estudo global.

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