Manchetes do dia

Sábado, 04 / 11 / 2006

Folha de São Paulo:
"Caos aéreo abre crise entre FAB e Defesa"
A crise dos aeroportos arrefeceu ontem, com poucos registros de atrasos pelo país, mas o retorno do feriadão de Finados amanhã e segunda-feira é incerto. Apesar das medidas anunciadas e da expectativa otimista do governo, não há garantia de que as longas esperas de três, quatro, cinco ou mais horas não se repetirão. A principal explicação para a tranqüilidade observada ontem nos aeroportos é o baixo índice de passageiros -situação típica de meio de feriado. Na avaliação das autoridades, porém, as medidas tomadas pela Aeronáutica foram suficientes para contornar os problemas gerados pela operação-padrão, que chegou a atrasar praticamente todos os vôos dos principais aeroportos.


O Globo:
"Aeroportos enfrentarão teste no domingo, dizem controladores"
Após a intervenção do Comando da Aeronáutica, que convocou, em caráter extraordinário, 149 controladores de vôo, e do acordo entre governo e sindicatos da categoria, na véspera, ontem a tranqüilidade voltou aos aeroportos do país. No entanto, os especialistas ainda temem a volta do feriadão, no domingo e na segunda-feira pela manhã. "Será o grande teste", resumiu o presidente da Infraero, brigadeiro José Carlos Pereira. Nota da associação de controladores reforça a preocupação da Infraero e lembra que os problemas persistem.
Os gargalos no setor permanecem e a crise foi agravada com o afastamento de controladores após o acidente que derrubou o Boeing da Gol, em fins de setembro. Além das condições precárias de trabalho alegadas pelos controladores, há uma dificuldade adicional que, nos últimos meses, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) tem sido criticada por sua subordinação excessiva ao governo.


O Estado de São Paulo:
"Lula libera R$ 2 bilhões a estados e trata de coalizão"
O governo fez ontem o primeiro lance para agradar aos governadores e viabilizar um entendimento político, com a publicação de uma medida provisória que libera R$ 1,95 bilhão como ressarcimento pelas perdas de estados e municípios com a desoneração das exportações. O valor ainda é bastante inferior ao que os governadores reivindicam, mas deve ajudar vários deles a fechar as contas, neste final de mandato. Permanece congelado R$ 1,3 bilhão, cuja liberação está condicionada ao resultado da arrecadação até o fim do ano.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva programa para as próximas semanas reuniões com os 27 governadores. Antes de viajar para a Bahia, onde está passando o fim de semana prolongado, ele pediu aos ministros que listassem temas de consenso para preparar o diálogo com os governadores. Em busca de governabilidade para seu segundo mandato, Lula também fez um aceno à senadora Roseana Sarney, que acaba de deixar o PFL e está prestes a se filiar ao PMDB: na quarta-feira ela recebeu um telefonema da ministra Dilma Rousseff, da Casa Civil, e soube que Lula gostaria que ela assumisse um ministério.


Jornal do Brasil:
"Frente contra aumento"
A votação da Medida Provisória 316, que reajusta os benefícios dos aposentados, gera o primeiro embate pós-eleitoral. A indústria se articula para barrar artigo, incluído pelo governo, que embute um aumento de carga tributária capaz de onerar as folhas de pagamento em até R$ 10 bilhões.

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