Eleição

Votando sem saber no quê

A eleição presidencial de hoje - a sétima desde o fim do regime militar, incluídos os segundos turnos - é mais um alicerce sobre o qual se amplia o edifício da democracia brasileira. Apesar de tudo o que há para ser melhorado nessa edificação - a começar da questão pantanosa do financiamento das campanhas, sobretudo no que toca à escolha do chamado supremo mandatário -, não temos do que nos envergonhar diante de nenhum outro país do mundo: a eleição é fiscalizada por um tribunal íntegro e independente, transgressões das regras da propaganda são punidas, o acesso às urnas é universal e desimpedido, as apurações são corretas e os resultados, inquestionáveis. Não é pouca coisa para um país cujo último ciclo ditatorial durou o mesmo tempo que o atual período de pleno funcionamento das instituições democráticas.


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