Manchetes do dia

Quinta-feira, 19 / 10 / 2006

Folha de São Paulo:
"Parte do dinheiro do dossiê veio do jogo do bicho do Rio"
A Polícia Federal descobriu que R$ 5.000 dos R$ 1,1 milhão que seriam utilizados por emissários petistas para comprar o dossiê contra tucanos passaram por bancas de jogo do bicho no Rio de Janeiro. Segundo as investigações da PF, o dinheiro teria transitado por bancas ligadas a Antonio Petrus Kalil, localizadas na Baixada Fluminense (RJ). Não significa, porém, que seja ele o fornecedor do dinheiro. Conhecido como Turcão, Kalil é apontado pelos investigadores como um bicheiro antigo, cujos negócios hoje são tocados por prepostos e familiares. Segundo a PF, como ele tem um grande capital de giro, também atua como uma espécie de ressegurador de bancas menores a fim de garantir o pagamento de eventuais ganhadores. Nesta linha, abre-se para a investigação a possibilidade de que o jogo do bicho tenha sido usado para reunir parte ou a integralidade dos reais que seriam usados na compra do dossiê.


O Globo:
"Justiça proíbe Lula de gastar R$ 1,5 bi antes das eleições"
A Justiça Federal proibiu ontem o governo federal de gastar R$ 1,5 bilhão para custear despesas de nove ministérios. Esses gastos haviam sido autorizados no último dia 4 com a edição da Medida Provisória 324, que abriu créditos extraordinários para ações diversas, como a recuperação de estradas e pagamentos de despesas da Previdência. Ao conceder a liminar, a juíza Candice Jobim, da 2ª Vara da Justiça Federal, afirmou que créditos extraordinários só podem ser autorizados em casos urgentes e imprevisíveis. "Verifica-se que não se está diante de hipóteses à quais a Constituição Federal autorizou", afirma a juíza. Ainda não há data para julgamento do mérito da ação, impetrada pelo deputado federal Raul Jungmann (PPS-PE). Para o deputado, a medida do governo é eleitoreira, por ter sido editada entre os dois turnos da eleição.


O Estado de São Paulo:
"Para Alckmin, novo governo Lula acaba antes de começar"
Em situação desfavorável nas pesquisas eleitorais, o candidato do PSDB ao Palácio do Planalto, Geraldo Alckmin, disse ontem que, se o presidente Luiz Inácio Lula da Silva for reeleito, o governo "acaba antes de começar". Segundo ele, a sucessão começará a ser discutida no dia seguinte à eleição. "Para que perder quatro anos?", perguntou durante sabatina na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), à qual Lula não compareceu. Ao saber das declarações de Alckmin, o ministro de Relações Institucionais, Tarso Genro, que de manhã havia feito declarações conciliatórias em relação aos tucanos, reagiu com acusações: comparou o candidato ao ex-ditador chileno Augusto Pinochet. Também associou Alckmin à organização católica ultraconservadora Opus Dei: "Essa ameaça, dizer que um governo não vai começar, um governo que será eleito democraticamente pela população, revela mais um lado Opus Dei do que um lado republicano do candidato".


Jornal do Brasil:
"Oposição parte para o 3° turno"
Confiantes na vitória, comandantes da campanha petista se mobilizam para sair das urnas com uma votação consagradora. Com o aval de quase 60% dos eleitores, pretendem blindar o presidente Lula para o que definem como "terceiro turno". Temem a ofensiva da oposição, que se articula para transformar a vitória do adversário num inferno. PSDB e PFL vão recorrer à Justiça eleitoral, pressionar a Polícia Federal, o Ministério Público e a CPI dos Sanguessugas para evitar a diplomação de Lula e até forçar sua renúncia.

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