Manchetes do dia

Quarta-feira, 18 / 10 / 2006

Folha de São Paulo:
"Lula abre 19 pontos sobre Alckmin"
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ampliou de 11 para 19 pontos sua vantagem sobre o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) na corrida presidencial. Segundo pesquisa Datafolha realizada ontem e anteontem em todo o país, Lula tem agora 57% das intenções de voto, contra 38% de Alckmin, considerando o total de votos declarados em cada candidato. Em uma semana, o petista subiu seis pontos, enquanto Alckmin oscilou negativamente dois -levando em conta a margem de erro do levantamento, de dois pontos percentuais, para mais ou para menos. Lula ganhou vários pontos em praticamente todos os segmentos do eleitorado, seja na estratificação por renda, sexo, idade ou escolaridade. Mas o que mais contribuiu para abrir a atual dianteira foi seu desempenho no Sudeste, que concentra 44% dos eleitores do Brasil e, em menor escala, no Sul, com 15% dos eleitores.

O Globo:
"Lula está desmontando a indústria do país, diz Alckmin"
O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, disse em entrevista ao "Globo" que o país está diante de uma "armadilha fiscal" e que terá que cortar gastos ou aumentar impostos para financiar os custos do estado. Segundo ele, a política econômica de Lula está levando ao desmonte da indústria brasileira. "Se o Lula diz que não vai cortar gastos, então vai aumentar os impostos. "Ele defendeu o governo FH e as privatizações feitas em sua gestão. "Não há vergonha. A privatização foi necessária e importante", disse. Mas descartou a necessidade de novas privatizações. Lula foi entrevistado pelo "Globo" na semana passada.

O Estado de São Paulo:
"Pesquisa: vantagem de Lula sobe para 20 pontos"
Em uma semana, o presidente e candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva ampliou sua vantagem no segundo turno sobre o rival Geraldo Alckmin (PSDB) de 12 para 20 pontos porcentuais. Segundo pesquisa Datafolha divulgada ontem pelo "Jornal Nacional", da TV Globo, Lula cresceu 4 pontos porcentuais e atingiu 60% dos votos válidos (tinha 56% na pesquisa anterior). Alckmin caiu 4 pontos e recuou para 40% (44% na anterior). Na contagem dos votos totais, Lula chegou agora aos 57% (51% na anterior) e Alckmin, aos 38% (40% na anterior). Esse porcentual é praticamente igual ao que ele obteve no primeiro turno da eleição, 37,7%.
Os eleitores indecisos são 3% (5% na pesquisa anterior). Essa vantagem de 20 pontos que agora Lula passa a ostentar sobre Alckmin - que é a mais ampla nas simulações para o segundo turno de 2006 - representou, em 2002, a menor diferença entre Lula e o então candidato do PSDB, José Serra, tendo sido registrada na primeira pesquisa para o segundo turno daquele ano. Na atual disputa, a diferença entre Lua e Alckmin numa simulação de segundo turno chegou a ser mínima - apenas 5 pontos, quase na margem de erro - na última pesquisa Datafolha antes da votação do primeiro turno, no dia 28 de setembro.

Valor Econômico:
"Falta de gás para térmicas põe setor elétrico em alerta"
Em setembro e outubro, a falta de gás natural impediu o funcionamento de 6 de 11 usinas termelétricas que deveriam ter fornecido energia ao sistema interligado nacional. O fato elevou o preço da energia no mercado livre no mês passado e acendeu um alerta no setor elétrico, que passou a olhar com mais atenção o nível dos reservatórios das grandes usinas hidrelétricas. Os preços já recuaram em outubro, mas isso não trouxe tranqüilidade ao setor. Uma resolução colocada em consulta pública pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pode resultar na retirada das térmicas sem gás da conta de energia disponível no sistema nacional. Como o gás é um insumo mais barato, sua saída implicará geração de energia por usinas mais caras (movidas a óleo combustível, carvão ou diesel). A conta irá, principalmente, para os grandes consumidores industriais. O prazo da consulta da Aneel termina hoje.
O nível atual dos reservatórios é muito mais confortável do que no pré-apagão. Na região Sudeste, os reservatórios estavam, no mês passado, com 50% de sua capacidade, contra 30% em setembro de 2000. Onze térmicas a gás foram chamadas a entrar em funcionamento porque o Sudeste mandou uma carga extra de energia para o Sul, região onde os reservatórios estão muito baixos, e porque houve problemas em uma linha de transmissão de Itaipu. Como algumas delas não funcionaram, térmicas a óleo foram acionadas e encareceram o preço da energia para o consumidor livre. "Essa semana o preço da energia caiu e o nível dos reservatórios do Sudeste está próximo de 50%. Estamos no final do período seco, que vai até novembro. Acho que não se deve tirar as térmicas da contabilização", disse o ministro de Minas e Energia, Silas Rondeau, ao Valor. "Não vejo razão para pagar mais caro pela energia, pois isso só iria beneficiar os donos das térmicas. Nosso papel aqui é olhar isso. Não podemos obrigar a indústria a pagar mais".

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