Opinião

“A lei do retorno”

Corsino Aliste Mezquita
“Nunca antes”, Ubatuba, tinha vivido ambiente de azedume, animosidade, perseguições, calúnias e processos, do Poder Executivo, contra cidadãos comuns, críticos, registradores de eventuais deslizes dos poderosos, filósofos do cotidiano e, as incríveis, perseguições, agressões, difamações e, até, supostas tentativas de cassação de mandato de vereadores, como os registrados nos últimos tempos.
“Nunca antes” tínhamos lido na imprensa virtual ou escrita manchetes como:
“Eu intimo”. “Quem cala consente”. “É preciso agir”. “Resgate do Santo Ofício da Inquisição em Ubatuba”. “A prepotência de um déspota”. “Negado” etc...etc...
Analisando, os conteúdos e comentários, seguidos a esses títulos, consideramos que, a Sra. Vereadora, Luciana Machado, não estava com a sua sensibilidade política afinada e aposta para perceber os fluidos existentes, no Poder Legislativo, ao qual pertence. Fluidos emitidos não, somente, pelos colegas que votaram contra seu projeto de “Decreto Legislativo” como, também, por alguns que votaram favoravelmente. Faltou sensibilidade política e o chamado “espírito de corpo” à Sra. Vereadora.
As razões e argumentos, dos quatro vereadores que negaram o título de cidadão ubatubense, ao Sr. Eduardo de Souza César, são de uma lógica irretorquível. Quem tenha sensibilidade política e consciência das funções do Poder Legislativo não pode discordar da atitude por eles tomada. É necessário aplaudi-los. Reconhecer sua coerência. Elogiar a valorização do título e as atribuições do Poder Legislativo sem se deixar amedrontar por ameaças, perseguições, calúnias e processos. Ameaças essas já presentes nas declarações, do “rejeitado”, ao jornal “A Cidade de 23-09-06 pg 05”. Reações indicativas da falta de consciência, respeito, sensibilidade política e humana, para avaliar as dores que ele ocasiona quando calunia, persegue, processa, atribui delitos a quem não os cometeu, pede o seqüestro dos bens conquistados, honestamente, com suor e privações, durante toda uma vida e publica, todos essas calúnias, na imprensa regional (escrita, falada e televisiva), usando para isso a estrutura administrativa da Prefeitura e os recursos dos impostos que, nós cidadãos contribuintes, pagamos.
As publicações da imprensa regional e local que tanto amarguraram, ao Sr. Eduardo de Souza César, só registraram um fato verídico: “Negativa do título de cidadão Ubatubense” e algumas das razões políticas, sociais e de falta de mérito para conceder essa comenda honrosa. Os vereadores foram educados, respeitosos, não caluniaram, não deram o troco a baixarias. Até um deles desmentiu algumas das calúnias que o “rejeitado” e alguns de seus assessores tem feito a terceiros.
LAFON, do semanário AGITO, (que não pode ser considerado de oposição) dá um recado ao “rejeitado”: “Vereadores dão a entender que a causa está no departamento jurídico da prefeitura” (SIC).(Agito. Ano II. Ed. 95 de 22 a 28 de 09-06, pg 02). Não é o primeiro cidadão a dar esse recado.
Calçar as sandálias da humildade não deve prejudicar ninguém. A “LEI DO RETORNO” é inexorável e já iniciou seu caminho. “Quem a ferro mata, a ferro morre”. “Os maus tropeçam nas próprias pernas”.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu