Manchetes do dia

Quarta-feira, 27 / 09 / 2006

Folha de São Paulo:
"Dólares do dossiê vieram de Miami legalmente, diz PF"
Os US$ 248,8 mil que seriam utilizados para pagar um dossiê contra políticos tucanos e acabaram apreendidos pela Polícia Federal chegaram ao Brasil por meio de uma operação entre um banco em Miami e uma financeira em São Paulo. A operação foi sido legal, diz a PF. A informação foi repassada à PF pelo DHS (departamento de defesa interno do governo americano). Os documentos oficiais, ainda a caminho, vão embasar um pedido de quebra de sigilo bancário por meio do qual a financeira instalada em São Paulo deverá informar qual o destino seguinte do dinheiro.
Isso porque é possível que os dólares tenham passado por mais de uma operação até chegar a Gedimar Passos, o emissário petista designado para pagar pelo dossiê a Valdebran Padilha, representante dos empresários Darci e Luiz Antonio Vedoin. Valdebran e Gedimar foram detidos pela PF em São Paulo com R$ 1,7 milhão, no dia 15 deste mês, quando negociavam a venda do dossiê. Para a PF, uma das hipóteses mais prováveis é que o dinheiro circulava em uma rede paralela de arrecadação destinada a campanhas. Graças ao despreparo de petistas, que se envolveram com uma família processada judicialmente por práticas de crimes, a operação se tornou pública e alvo de inquérito.


O Globo:
"Justiça decreta prisão de envolvidos com dossiê"
A Justiça Federal de Mato Grosso decretou na noite de segunda-feira a prisão de seis petistas envolvidos na compra do dossiê contra tucanos: Valdebran Padilha, Gedimar Passos, Freud Godoy, Expedito Veloso, Jorge Lorenzetti e Osvaldo Bargas. Mas eles não poderão ser presos até terça-feira, porque desde ontem a lei só permite a prisão de eleitores em flagrante. Autoridades americanas informaram à PF que os US$ 248 mil encontrados com petistas saíram de um banco de Miami, entraram legalmente no Brasil e foram para um pequeno banco de SP, cujo nome é mantido em sigilo.
A PF suspeita que o dinheiro seja de caixa dois de campanha e agora tenta descobrir o titular da conta que recebeu o crédito e o responsável pelo saque. A PF abriu inquérito para apurar o envolvimento do empresário Abel Pereira, ligado ao ex-ministro da Saúde Barjas Negri (PSDB), com os sanguessugas.


O Estado de São Paulo:
"PF já sabe tudo sobre os dólares do PT, e não conta"
Os US$ 248,8 mil apreendidos com os petistas Gedimar Passos e Valdebran Padilha para compra de um dossiê contra o candidato tucano José Serra saíram de um banco de Miami, entraram no Brasil e foram repassados a um banco de pequeno porte de São Paulo. A Polícia Federal (PF), já tem o nome do banco, da agência, do dono da conta em que o dinheiro foi depositado e até do sacador, mas mantém os dados em sigilo.
A informação sobre os dólares constará de documento oficial que o Department of Homeland Security, espécie de Ministério do Interior dos Estados Unidos, enviará ao Ministério da Justiça brasileiro e à PF, com base no acordo de cooperação entre os dois países. Embora o documento ainda esteja sendo redigido, a informação já foi passada ontem, extra-oficialmente, a autoridades brasileiras. Para a PF, embora possa ter entrado legalmente, o dinheiro pode ser fruto de corrupção, desvio de verba pública ou caixa 2 de partido político.
Frase: "É uma operação tartaruga do ministro da Justiça" (Sobre a velocidade das investigações). (Jorge Bornhausen, presidente do PFL)


Jornal do Brasil:
"Polícia Federal cerca a Conexão Baixada"
Agentes federais, a CPI dos Sanguessugas e o Conselho de Controle de Atividades Financeiras vão apurar a eventual participação do prefeito de Paracambi, o petista André Ceciliano, na compra do dossiê dos Vedoin contra tucanos. Em sua defesa, o político mostra comprovante de passagem e estadia em Brasília e invoca testemunhas locais.

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