Manchetes do dia

Quarta-feira, 16 / 08 / 2006

Folha de São Paulo:
“Greve no metrô de SP prejudica 1,6 milhão”
Uma greve de 24 horas dos funcionários do Metrô causou o maior trânsito no período da manhã em São Paulo desde novembro de 2004, quando uma enchente interditou o túnel do Anhangabaú, no centro. Ontem foram 188 km de lentidão por volta das 9h, contra 191 km de dois anos atrás. A média do horário é de 70 km. (...) A paralisação foi a primeira desde junho de 2003. A greve, que ocorre em ano eleitoral e não tem cunho salarial, foi organizada pelo sindicato dos metroviários, cuja direção tem militantes de PC do B, PT, PSOL, PSTU e PSB. A intenção do sindicato é protestar contra a concessão da linha 4 (Luz-Vila Sônia) - cujas obras devem terminar em 2008 -, que será gerenciada pela iniciativa privada por 30 anos. Para a entidade, a concessionária deve contratar menos funcionários do que a média atual e pagar salários menores.


O Globo:
“Na propaganda de TV, Lula apaga o PT de sua história"
Dono até as últimas eleições do maior índice de voto de legenda, o PT foi o grande ausente no programa de estréia do presidente Lula no horário eleitoral. As bandeiras vermelhas, a estrela, o número 13 e as campanhas anteriores desapareceram da propaganda e da vida do candidato à reeleição. Em sua nova biografia, Lula saiu das assembléias sindicais diretamente para o Palácio do Planalto. Lula e os outros candidatos praticamente ignoraram a crise na segurança e a onda de violência que aterroriza São Paulo. O candidato tucano Geraldo Alckmin, ex-governador do estado, sequer citou a questão em seu primeiro programa, à tarde. À noite, disse que vai propor leis mais rígidas contra o crime e defendeu a integração das policias.


O Estado de São Paulo:
“Greve política no metrô tumultua SP”
A greve feita ontem pelos metroviários de São Paulo em protesto contra a privatização da Linha 4 causou prejuízos estimados em R$ 70 milhões e deixou 2,6 milhões de pessoas sem transporte. O número de afetados, porém, é muito maior: com o rodízio de veículos suspenso e mais ônibus em circulação, chegou a haver 188 quilômetros de lentidão no trânsito às 9 horas, quando a média é de 70. Foi o segundo maior congestionamento do ano, abaixo apenas do caos provocado pelos ataques do PCC.
O presidente do sindicato dos metroviários, Flávio Godói, admitiu que foi uma greve política: "A mobilização é política no sentido de lutar por melhores políticas públicas. Provavelmente será julgada ilegal, mas esse é o risco". O governador Cláudio Lembo classificou a paralisação de "selvagem, irresponsável, injusta e ilegítima". A Linha 4, motivo alegado para a greve, só entrará em operação daqui a dois anos. O presidente do Metrô, Luiz Carlos David, lançou a suspeita de a paralisação ter tido objetivo eleitoral.
O sindicato descumpriu liminar do TRT que determinava a operação de 100% da frota nos horários de pico e fica obrigado a pagar a multa de R$ 100 mil, que será revertida a hospitais. A Justiça ainda avalia se a greve foi abusiva.

Jornal do Brasil:

“Petrobras prepara aumento da gasolina”
A senha para o aumento foi dada. Entre recados ambíguos, diretores da Petrobras começaram a queixar-se de que os preços dos combustíveis "estão defasados". Tradução da mensagem: passada a temporada eleitoral, que não recomenda medidas impopulares, a gasolina vai subir. Em outubro, provavelmente.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Jundu

Pegoava?