Segurança vai pesar na eleição
PT estuda uso eleitoral da Segurança, sem mencionar PCC
Na Folha, por Malu Delgado, José Alberto Bombig e Catia Seabra:
"Os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Estado de São Paulo podem provocar uma espécie de guerra fria entre PSDB e PT na campanha eleitoral. Os tucanos têm a dimensão do estrago que a crise na segurança pública causará à campanha de Geraldo Alckmin à Presidência. Do outro lado, o PT quer expor as fragilidades da gestão de Alckmin, mas acha delicado explorar o último episódio de forma ostensiva na campanha no rádio e na TV. Já temendo o uso eleitoral dos ataques do PCC, tucanos de São Paulo falavam ontem em utilizar supostas fitas contendo diálogos de integrantes da facção criminosa com ameaças ao ex-governador Geraldo Alckmin e a deputados estaduais do PSDB. Segundo avaliações da cúpula do PT, o episódio dificulta ainda mais a largada da campanha de Alckmin. Mas, por se tratar de um tema complexo, que envolve responsabilidades tanto dos Estados quanto da União e a vida da população, usar a crise em São Paulo como trunfo político é ignorar, conforme a definição de um petista, 'que o telhado é de vidro'. Auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dirigentes petistas mostram disposição para trazer o debate sobre segurança pública para a campanha eleitoral, com intuito de expor as fragilidades da gestão do adversário tucano, mas sem usar de forma ostensiva as imagens da última onda de ataques do PCC. Para os petistas, a crise em São Paulo é auto-explicável. 'O PSDB e o PFL vão apanhar da população, não tenha dúvida. Nem precisa partir da gente. Surfar na crise é inadequado', disse o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (SP). 'Isso não é tema para capitalização política. Segurança pública é um problema de Estado', definiu um petista envolvido nos debates da campanha."
Na Folha, por Malu Delgado, José Alberto Bombig e Catia Seabra:
"Os ataques do PCC (Primeiro Comando da Capital) no Estado de São Paulo podem provocar uma espécie de guerra fria entre PSDB e PT na campanha eleitoral. Os tucanos têm a dimensão do estrago que a crise na segurança pública causará à campanha de Geraldo Alckmin à Presidência. Do outro lado, o PT quer expor as fragilidades da gestão de Alckmin, mas acha delicado explorar o último episódio de forma ostensiva na campanha no rádio e na TV. Já temendo o uso eleitoral dos ataques do PCC, tucanos de São Paulo falavam ontem em utilizar supostas fitas contendo diálogos de integrantes da facção criminosa com ameaças ao ex-governador Geraldo Alckmin e a deputados estaduais do PSDB. Segundo avaliações da cúpula do PT, o episódio dificulta ainda mais a largada da campanha de Alckmin. Mas, por se tratar de um tema complexo, que envolve responsabilidades tanto dos Estados quanto da União e a vida da população, usar a crise em São Paulo como trunfo político é ignorar, conforme a definição de um petista, 'que o telhado é de vidro'. Auxiliares do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e dirigentes petistas mostram disposição para trazer o debate sobre segurança pública para a campanha eleitoral, com intuito de expor as fragilidades da gestão do adversário tucano, mas sem usar de forma ostensiva as imagens da última onda de ataques do PCC. Para os petistas, a crise em São Paulo é auto-explicável. 'O PSDB e o PFL vão apanhar da população, não tenha dúvida. Nem precisa partir da gente. Surfar na crise é inadequado', disse o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (SP). 'Isso não é tema para capitalização política. Segurança pública é um problema de Estado', definiu um petista envolvido nos debates da campanha."
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