Não à violência
O IAB-SP MANIFESTA SUA REPULSA AO CLIMA DE VIOLÊNCIA EM SÃO PAULO
O crime organizado se espelha na impunidade geral da nação em especial a impunidade que assistimos no Congresso Nacional e na corrupção que grassa de forma crônica e disseminada no trato da coisa pública.
Contribuem para a formação desta permissividade à criminalidade um Sistema Judiciário benevolente e intimidado cuja ação é agravada pela omissão de um Poder Executivo incapaz de executar uma política de segurança coordenada e abrangente.
Patrocinam (ou prepararam o território para) este caos: a estagnação econômica de décadas que retiram a perspectiva de trabalho digno e crescimento de vastíssima parcela dos jovens brasileiros, jogando essa força de trabalho nos braços das organizações criminosas; junte-se ainda a isto a dissolução familiar e moral, como a falta de habitação adequada; de educação universal; de lazer e cultura para todos.
A cidade sem o planejamento adequado e sem as condições mínimas de convivência cidadã, fica a mercê desta guerrilha urbana que o narcotráfico nos impõe.
As periferias e as favelas devem ser urgentemente cuidadas pelo Estado mediante obras que se caracterizem pela qualidade da Arquitetura e do Urbanismo, tal como todos os cidadãos merecem, sobretudo em respeito à enorme maioria daqueles homens e mulheres honestos e trabalhadores ainda hoje submetidos a essa indigna condição de vida. Assim - como um dos bons efeitos dos investimentos públicos requeridos - aqueles lugares, uma vez atenciosamente tratados como verdadeiros abrigos humanos integrados à cidade, não mais seriam tão facilmente usados como refúgios seguros para a criminalidade.
As polícias que foram as maiores vítimas diretas desta covarde violência, têm neste momento a oportunidade única de redimirem-se diante da sociedade e estabelecerem um novo vínculo solidário com esta, apresentando-se como agentes promotores da segurança investidos do poder que a sociedade lhes atribuiu.
Os arquitetos paulistas como parcela viva da nossa comunidade se propõem à luta pela união da sociedade para construção de novos tempos e expressam sua repulsa à estas ações de crueldade inusitada contra nossa gente de paz.
Instituto de Arquitetos do Brasil
Departamento de São Paulo
O crime organizado se espelha na impunidade geral da nação em especial a impunidade que assistimos no Congresso Nacional e na corrupção que grassa de forma crônica e disseminada no trato da coisa pública.
Contribuem para a formação desta permissividade à criminalidade um Sistema Judiciário benevolente e intimidado cuja ação é agravada pela omissão de um Poder Executivo incapaz de executar uma política de segurança coordenada e abrangente.
Patrocinam (ou prepararam o território para) este caos: a estagnação econômica de décadas que retiram a perspectiva de trabalho digno e crescimento de vastíssima parcela dos jovens brasileiros, jogando essa força de trabalho nos braços das organizações criminosas; junte-se ainda a isto a dissolução familiar e moral, como a falta de habitação adequada; de educação universal; de lazer e cultura para todos.
A cidade sem o planejamento adequado e sem as condições mínimas de convivência cidadã, fica a mercê desta guerrilha urbana que o narcotráfico nos impõe.
As periferias e as favelas devem ser urgentemente cuidadas pelo Estado mediante obras que se caracterizem pela qualidade da Arquitetura e do Urbanismo, tal como todos os cidadãos merecem, sobretudo em respeito à enorme maioria daqueles homens e mulheres honestos e trabalhadores ainda hoje submetidos a essa indigna condição de vida. Assim - como um dos bons efeitos dos investimentos públicos requeridos - aqueles lugares, uma vez atenciosamente tratados como verdadeiros abrigos humanos integrados à cidade, não mais seriam tão facilmente usados como refúgios seguros para a criminalidade.
As polícias que foram as maiores vítimas diretas desta covarde violência, têm neste momento a oportunidade única de redimirem-se diante da sociedade e estabelecerem um novo vínculo solidário com esta, apresentando-se como agentes promotores da segurança investidos do poder que a sociedade lhes atribuiu.
Os arquitetos paulistas como parcela viva da nossa comunidade se propõem à luta pela união da sociedade para construção de novos tempos e expressam sua repulsa à estas ações de crueldade inusitada contra nossa gente de paz.
Instituto de Arquitetos do Brasil
Departamento de São Paulo
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