Manchetes do dia

Quinta-feira, 02 / 10 / 2008

Folha de São Paulo
"Senado dos EUA aprova megapacote"
O Senado dos EUA aprovou, por votos 74 votos a 25, um pacote de socorro financeiro de US$ 850 bilhões. O valor é US$ 150 bilhões superior ao da proposta original do governo. O aumento ocorreu com as mudanças acrescentou pelos políticos para facilitar a aprovação do plano no Congresso. Uma das mudanças é um corte generalizado nos impostos da classe média, de pequenos empresário e de famílias vítimas de acidentes naturais – mais de 25 milhões de beneficiados. No custo adicional do pacote também estão previstos incentivos fiscais para empresas que investirem em energia alternativa e em pesquisa e desenvolvimento na próxima década. Outra medida é a elevação de US$ 100 mil para US$ 250 mil da garantia de depósitos individuais, para evitar corrida bancária e transferência de valores de pequenos para grandes bancos. Dos cem senadores, só o democrata Ted Kennedy, em tratamento de saúde não votou. O pacote volta agora à Câmara dos Representantes, que já o rejeitou. A votação é amanhã.


O Globo
"EUA: Senado aprova socorro mas custo vai a US$ 850 bi"
O Senado americano aprovou ontem, por 74 votos a favor e 25 contra, o pacote de socorro de US$ 700 bilhões a instituições financeiras. O texto deve ser votado amanhã na Câmara. De olho na eleição, os senadores cederam, no entanto, a ação de lobistas que conseguiram incluir várias propostas elevam o custo para US$ 850 bilhões. Entre as mudanças, está a prorrogação de benefícios para a indústria de cinema e donos de autódromos, além de isenção de impostos para vítimas de furacões. O plano manteve o teto de salários para executivo de instituições que receberem ajuda. O mercado financeiro passou o dia à espera da votação, que só aconteceu à noite. O Índice Dow Jones caiu 0,18% e a Bovespa subiu 0,52%. O dólar fechou cotado a R$ 1,925, com alta de 1,1%. Pesquisa mostra que George W. Bush é o presidente mais impopular da história americana, com 70% de desaprovação.


O Estado de São Paulo
"Governo tenta garantir o crédito de final de ano"
O presidente Lula pediu aos ministro da área econômica que “não deixem faltar crédito” para nenhum setor da economia brasileira, diante da turbulência internacional. “O presidente disse que não se pode fingir que não tem crise”, relatou Paulo Bernardo (Planejamento). “Ele afirmou: ‘Olha, o Natal está chegando’.” Para dar mais fôlego aos financiamentos, discutiu-se a hipótese de redução dos depósitos que os bancos têm de fazer no Banco Central. Além disso, deverão ter ajuda o agronegócio, o setor de infra-estrutura e os exportadores – segundo o BC, o crédito para a exportação caiu à metade desde meados de setembro. Lula negou que as medidas sejam “pacote”. “Tem pacote sim, mas é nos EUA”, disse Guido Mantega (Fazenda). O Senado americano votaria o plano de ajuda financeira ontem à noite. Os candidatos à Casa Branca, Barack Obama (democrata) e John McCain (republicano), passaram o dia fazendo apelos por sua aprovação. “Aos (congressistas) que se opuseram ao plano, peço o seguinte: mãos à obra. Façam o que é correto para o país porque agora é o momento de agir”, disse Obama.


Jornal do Brasil
"Brasil prepara pacote"
O presidente Lula evita rotular de pacote, mas o governo está costurando medidas para se prevenir contra a crise. Prepara ações para diferentes possibilidades de intensidade de turbulência internacional. Formulado pelo Banco Central e ministérios do Desenvolvimento e Fazenda, o plano é ampliar linhas de crédito para financiar as exportações. Cerca de R$ 5 bilhões de antecipação para a agricultura e desburocratização para pequenas e médias empresas estão entre as providências.

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