Manchetes do dia
Sábado, 12 / 02 / 2011
Folha de São Paulo
"Em 18 dias de protestos, egípcios derrubam ditador de 3 décadas"
Mubarak renuncia; conselho militar chefiado por ministro da Defesa assume a transição e promete eleições livres
Depois de 18 dias de intensos protestos, Hosni Mubarak, 82, renunciou ao poder que exerceu no Egito por quase 30 anos. A população comemorou tomando as ruas de todo o país, subindo em tanques e abraçando soldados. Coube ao vice Omar Suleiman anunciar que o governo seria assumido pelo Conselho Militar Supremo, liderado pelo marechal Mohamed Hussein Tantawi, ministro da Defesa. Completam o tripé das Forças Armadas o general Sami Hafez Anan e o marechal Reda Mahmoud Hafez Mohamed. Tantawi prometeu eleições livres. Analistas são céticos quanto à transição para a democracia. A mudança foi festejada em muitas cidades do Oriente Médio, mas a maioria dos governos não se pronunciou. Exceção, os Emirados Árabes Unidos disseram confiar nas Forças Armadas. Para líderes mundiais, como Barack Obama, dos EUA, a mudança foi "histórica". Segundo Ban Ki-moon, da ONU, "a voz dos egípcios foi ouvida". Mubarak e a família foram para balneário no Sinai. A Suíça disse que vai bloquear os bens do ditador no país. As Bolsas subiram, e o preço do barril de petróleo recuou.
O Estado de São Paulo
"Protestos derrubam ditador do Egito e militares assumem poder"
Mubarak não resiste à pressão e cai após 18 dias de manifestações; Exército vai conduzir a transição
Dezoito dias de protestos derrubaram uma das mais longevas ditaduras do Oriente Médio: o egípcio Hosni Mubarak deixou ontem o poder, que detinha havia 30 anos, e houve uma explosão de júbilo nas ruas do Cairo. Soldados foram carregados nos ombros pelos dissidentes, agradecidos pela neutralidade do Exército. "Mudamos nosso destino", festejou um dos manifestantes. O governo foi passado a uma junta militar, que conduzirá a transição. Mubarak foi o segundo ditador derrubado por manifestações de rua em um mês no mundo árabe - o primeiro foi o tunisiano Zinc EI-Abidine. Mas o êxito dos protestos no Egito, o mais populoso país árabe, deverá ter efeitos ainda mais profundos na região.
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"Em 18 dias de protestos, egípcios derrubam ditador de 3 décadas"
Mubarak renuncia; conselho militar chefiado por ministro da Defesa assume a transição e promete eleições livres
Depois de 18 dias de intensos protestos, Hosni Mubarak, 82, renunciou ao poder que exerceu no Egito por quase 30 anos. A população comemorou tomando as ruas de todo o país, subindo em tanques e abraçando soldados. Coube ao vice Omar Suleiman anunciar que o governo seria assumido pelo Conselho Militar Supremo, liderado pelo marechal Mohamed Hussein Tantawi, ministro da Defesa. Completam o tripé das Forças Armadas o general Sami Hafez Anan e o marechal Reda Mahmoud Hafez Mohamed. Tantawi prometeu eleições livres. Analistas são céticos quanto à transição para a democracia. A mudança foi festejada em muitas cidades do Oriente Médio, mas a maioria dos governos não se pronunciou. Exceção, os Emirados Árabes Unidos disseram confiar nas Forças Armadas. Para líderes mundiais, como Barack Obama, dos EUA, a mudança foi "histórica". Segundo Ban Ki-moon, da ONU, "a voz dos egípcios foi ouvida". Mubarak e a família foram para balneário no Sinai. A Suíça disse que vai bloquear os bens do ditador no país. As Bolsas subiram, e o preço do barril de petróleo recuou.
O Estado de São Paulo
"Protestos derrubam ditador do Egito e militares assumem poder"
Mubarak não resiste à pressão e cai após 18 dias de manifestações; Exército vai conduzir a transição
Dezoito dias de protestos derrubaram uma das mais longevas ditaduras do Oriente Médio: o egípcio Hosni Mubarak deixou ontem o poder, que detinha havia 30 anos, e houve uma explosão de júbilo nas ruas do Cairo. Soldados foram carregados nos ombros pelos dissidentes, agradecidos pela neutralidade do Exército. "Mudamos nosso destino", festejou um dos manifestantes. O governo foi passado a uma junta militar, que conduzirá a transição. Mubarak foi o segundo ditador derrubado por manifestações de rua em um mês no mundo árabe - o primeiro foi o tunisiano Zinc EI-Abidine. Mas o êxito dos protestos no Egito, o mais populoso país árabe, deverá ter efeitos ainda mais profundos na região.
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