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Sexta-feira, 11 / 02 / 2011
Folha de São Paulo
"'Fico' de ditador egípcio causa revolta e impasse"
Mubarak diz na TV que não sai; embaixador afirma que quem governa é Suleiman
Depois de 17 dias de manifestações, mais de 300 mortos e pressões até de paises aliados, como os EUA, Hosni Mubarak, fez um pronunciamento para dizer que ficará no cargo até a eleição, em setembro. Em entrevista a CNN, o embaixador do Egito nos EUA afirmou que o vice, Omar Suleiman, agora é o presidente "de facto". Um diretor da CIA havia dito cedo que havia "forte possibilidade" de renúncia. Essa expectativa explica a reação de decepção e revolta dos manifestantes na praça Tahrir (Cairo). A multidão respondeu com gritos de "fora!" e milhares foram para o Palácio presidencial, relata Marcelo Ninio. O presidente Barack Obama disse que Mubarak não cumpriu as expectativas e que não está claro se a transição será imediata. Antes, o Exército egípcio anunciara que tomaria medidas para evitar o caos.
O Estado de São Paulo
"Ditador vai à TV, não renuncia e enfurece multidão no Egito"
Após rumor de que deixaria cargo, Mubarak apenas delega poderes e diz não aceitar pressão externa
Em meio a rumores de renúncia, o ditador Hosni Mubarak frustrou ontem a expectativa de milhares de egípcios reunidos na Praça Tahrir ao reiterar, na TV, que permanecerá no cargo até as eleições de setembro. Mubarak disse que passou “alguns poderes” a seu vice, Omar Suleiman, encarregado de negociar com a oposição, e afirmou que não aceita "pressões internacionais". O pronunciamento enfureceu os manifestantes. "Amanha (hoje) à tarde marcharemos até o Palácio Presidencial", gritaram eles, enquanto deixavam a praça. A ideia, disseram organizadores, é ocupar outras praças do Cairo e de outras cidades. Suleiman afirmou que o governo “atenderá a todas as exigências" dos manifestantes “dentro de um horizonte de tempo".
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"'Fico' de ditador egípcio causa revolta e impasse"
Mubarak diz na TV que não sai; embaixador afirma que quem governa é Suleiman
Depois de 17 dias de manifestações, mais de 300 mortos e pressões até de paises aliados, como os EUA, Hosni Mubarak, fez um pronunciamento para dizer que ficará no cargo até a eleição, em setembro. Em entrevista a CNN, o embaixador do Egito nos EUA afirmou que o vice, Omar Suleiman, agora é o presidente "de facto". Um diretor da CIA havia dito cedo que havia "forte possibilidade" de renúncia. Essa expectativa explica a reação de decepção e revolta dos manifestantes na praça Tahrir (Cairo). A multidão respondeu com gritos de "fora!" e milhares foram para o Palácio presidencial, relata Marcelo Ninio. O presidente Barack Obama disse que Mubarak não cumpriu as expectativas e que não está claro se a transição será imediata. Antes, o Exército egípcio anunciara que tomaria medidas para evitar o caos.
O Estado de São Paulo
"Ditador vai à TV, não renuncia e enfurece multidão no Egito"
Após rumor de que deixaria cargo, Mubarak apenas delega poderes e diz não aceitar pressão externa
Em meio a rumores de renúncia, o ditador Hosni Mubarak frustrou ontem a expectativa de milhares de egípcios reunidos na Praça Tahrir ao reiterar, na TV, que permanecerá no cargo até as eleições de setembro. Mubarak disse que passou “alguns poderes” a seu vice, Omar Suleiman, encarregado de negociar com a oposição, e afirmou que não aceita "pressões internacionais". O pronunciamento enfureceu os manifestantes. "Amanha (hoje) à tarde marcharemos até o Palácio Presidencial", gritaram eles, enquanto deixavam a praça. A ideia, disseram organizadores, é ocupar outras praças do Cairo e de outras cidades. Suleiman afirmou que o governo “atenderá a todas as exigências" dos manifestantes “dentro de um horizonte de tempo".
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