Das heranças...
O custo de um estilo (08/02)
Do Blog do Alon
Ou tudo está tão bem que basta tocar adiante, ou existem tantos e tamanhos abacaxis que é melhor tratar de descascar em silêncio, para não corroer o cacife político do padrinho-antecessor
A profusão de avaliações sobre o estilo de Dilma Rousseff na Presidência da República deve-se também à escassez de novidades no conteúdo. Não havendo muito a avaliar nos atos, avalia-se então o estilo.
Essa observação não deve ser lida como crítica. É apenas constatação. Nem seria justo fazer um balanço crítico com tão pouco tempo de governo. Especialmente de um governo aparentemente tão concentrado em promover a arrumação.
Os políticos não se dão trégua, mas quem olha de fora pode esperar um pouco mais. Respeitar, sei lá, a protocolar paz de cem dias. É protocolar e não custa nada.
Há porém um ruído, para o governo, nessa vacuidade. De duas uma: ou tudo está tão bem que basta tocar adiante, ou existem tantos e tamanhos abacaxis que é melhor descascar em silêncio, para não corroer o cacife político do padrinho-antecessor.
Afinal, a cada desafio corresponde pelo menos uma inação de quem esteve na cadeira até outro dia. Foi assim quando a ausência de defesa civil eficaz cobrou sua conta em mortos na região serrana do Rio de Janeiro. Também é assim nos remédios grátis. Ou no propalado combate ao "fisiologismo".
Até o ponto em que alguém vai parar e fazer a pergunta óbvia. Mas como é que havia tantas encrencas no governo se tudo parecia tão bem? E talvez alguém conclua que a oposição andou dizendo algumas verdades.
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Ou tudo está tão bem que basta tocar adiante, ou existem tantos e tamanhos abacaxis que é melhor tratar de descascar em silêncio, para não corroer o cacife político do padrinho-antecessor
A profusão de avaliações sobre o estilo de Dilma Rousseff na Presidência da República deve-se também à escassez de novidades no conteúdo. Não havendo muito a avaliar nos atos, avalia-se então o estilo.
Essa observação não deve ser lida como crítica. É apenas constatação. Nem seria justo fazer um balanço crítico com tão pouco tempo de governo. Especialmente de um governo aparentemente tão concentrado em promover a arrumação.
Os políticos não se dão trégua, mas quem olha de fora pode esperar um pouco mais. Respeitar, sei lá, a protocolar paz de cem dias. É protocolar e não custa nada.
Há porém um ruído, para o governo, nessa vacuidade. De duas uma: ou tudo está tão bem que basta tocar adiante, ou existem tantos e tamanhos abacaxis que é melhor descascar em silêncio, para não corroer o cacife político do padrinho-antecessor.
Afinal, a cada desafio corresponde pelo menos uma inação de quem esteve na cadeira até outro dia. Foi assim quando a ausência de defesa civil eficaz cobrou sua conta em mortos na região serrana do Rio de Janeiro. Também é assim nos remédios grátis. Ou no propalado combate ao "fisiologismo".
Até o ponto em que alguém vai parar e fazer a pergunta óbvia. Mas como é que havia tantas encrencas no governo se tudo parecia tão bem? E talvez alguém conclua que a oposição andou dizendo algumas verdades.
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