Manchetes do dia
Sábado, 05 / 06 / 2010
Folha de São Paulo
"Ficha Limpa se torna lei sem data para começar"
Justiça vai definir se regra que veta candidatura de condenados valerá já neste ano
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem sem vetos a lei do Ficha Limpa, que impede a candidatura de pessoas com condenação na Justiça. O projeto foi resultado de uma iniciativa popular que obteve 1,6 milhão de assinaturas. Não está definido, porém, se a lei valerá para a eleição deste ano. Outra dúvida é se ela inclui casos de políticos já condenados ou só será aplicada a sentenças proferidas após sua promulgação. Nos dois casos, a Justiça terá de se pronunciar. A nova lei torna inelegível quem tenha sido condenado por decisão colegiada (mais de um juiz), mas permite que o político recorra à um colegiado para obter a suspensão da pena. Ela atingirá condenados por crimes eleitorais, entre outros. Procuradores eleitorais criticaram a sanção. Segundo eles, a lei deixa de fora políticos que tenham as suas contas rejeitadas pelos tribunais de contas. O Ministério Público avalia que condenações judiciais podem demorar anos.
O Estado de São Paulo
"Campanha de Dilma convidou araponga para fazer dossiês"
Sargento Dadá, que trabalhou na Operação Satiagraha, chegou a propor preço do serviço e a contatar outros agentes
A articulação para montar uma central de dossiês a serviço da campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência contou com a participação de agentes ligados aos serviços secretos oficiais, informa o repórter Rodrigo Rangel. Um deles é Idalberto Matias de Araújo, o "sargento Dadá", um dos mais experientes agentes do Cisa, o serviço secreto da Aeronáutica. Ele se notabilizou por ter trabalhado nas investigações que resultaram na Operação Satiagraha, contra o banqueiro Daniel Dantas. Em abril, após solicitar auxílio de outros agentes, Dadá teve contato com um dos principais profissionais de comunicação da campanha de Dilma, o jornalista Luiz Lanzetta, com quem acertou o preço do serviço. Ele pediu R$ 200 mil por mês e uma equipe de 12 pessoas. O assunto chegou ao coordenador da campanha de Dilma, Fernando Pimentel.
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"Ficha Limpa se torna lei sem data para começar"
Justiça vai definir se regra que veta candidatura de condenados valerá já neste ano
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou ontem sem vetos a lei do Ficha Limpa, que impede a candidatura de pessoas com condenação na Justiça. O projeto foi resultado de uma iniciativa popular que obteve 1,6 milhão de assinaturas. Não está definido, porém, se a lei valerá para a eleição deste ano. Outra dúvida é se ela inclui casos de políticos já condenados ou só será aplicada a sentenças proferidas após sua promulgação. Nos dois casos, a Justiça terá de se pronunciar. A nova lei torna inelegível quem tenha sido condenado por decisão colegiada (mais de um juiz), mas permite que o político recorra à um colegiado para obter a suspensão da pena. Ela atingirá condenados por crimes eleitorais, entre outros. Procuradores eleitorais criticaram a sanção. Segundo eles, a lei deixa de fora políticos que tenham as suas contas rejeitadas pelos tribunais de contas. O Ministério Público avalia que condenações judiciais podem demorar anos.
O Estado de São Paulo
"Campanha de Dilma convidou araponga para fazer dossiês"
Sargento Dadá, que trabalhou na Operação Satiagraha, chegou a propor preço do serviço e a contatar outros agentes
A articulação para montar uma central de dossiês a serviço da campanha de Dilma Rousseff (PT) à Presidência contou com a participação de agentes ligados aos serviços secretos oficiais, informa o repórter Rodrigo Rangel. Um deles é Idalberto Matias de Araújo, o "sargento Dadá", um dos mais experientes agentes do Cisa, o serviço secreto da Aeronáutica. Ele se notabilizou por ter trabalhado nas investigações que resultaram na Operação Satiagraha, contra o banqueiro Daniel Dantas. Em abril, após solicitar auxílio de outros agentes, Dadá teve contato com um dos principais profissionais de comunicação da campanha de Dilma, o jornalista Luiz Lanzetta, com quem acertou o preço do serviço. Ele pediu R$ 200 mil por mês e uma equipe de 12 pessoas. O assunto chegou ao coordenador da campanha de Dilma, Fernando Pimentel.
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