Copa do Mundo

Seleção vence a primeira

Aleguá, guá, guá, hip, hip, urrah! Brasil!

Sidney Borges
Pois é ganhamos do Zimbábue. Três a zero sem muito esforço. A seleção zimbabuense (ou seria zimbabuana?) corre muito, mas não é páreo para o Brasil. Estou em dúvida, vou ao oráculo. Quem nasce no Zimbábue é? A resposta chega rápido como um raio. É zimbabweano e geralmente pobre de dar dó, embora lá, como aqui, existam elites que acumulam coisas.

Os zimbabweanos perderam um gol feito quando o jogo estava zero a zero. O atacante Owidy, cara a cara com Julio César colocou a jabulani  em órbita, ou se não tanto a enviou a Adis Abeba, na Etiópia, que já foi Abissínia e encantou Mussolini.

Dunga não cabia em sí. Estava Feliz e quase espirra fazendo Atchim. Ficou Zangado no começo, mas na medida em que os gols foram surgindo mudou a expressão. Parecia Dengoso. Dunga está mostrando competência de Mestre, o domínio do Brasil em certos momentos deu vontade de tirar uma Soneca.

Dunga é múltiplo, nele vivem os sete anões. Um por sete, sete por um. Viva o Seteanão.

Hoje vou ao centro. Tomar uns passes e ver se consigo que o caboclo Dolores traga o caboclo Perón, digo o presidente Perón. Quem sabe o grande lider consiga pôr ordem no caos. Alguém precisa dizer a Maradona que sair pelado não pega bem. Um leitor mais afoito poderia argumentar que antes de cumprir a promessa o técnico argentino precisa vencer a Copa. É verdade, mas quem chega quietinho como a Argentina e tem Messi é candidato a levantar o caneco.

Em 1990 o técnico Sebastião Lazaroni escalou um time que acertava a trave. Dunga foi o seu lugar-tenente em campo. Perdemos para a Argentina de Dieguito e voltamos antes do tempo. Lazaroni levou a culpa e sumiu, parece ter sido abduzido. Ninguém fala dele, nem mesmo para treinar o Palmeiras. O período de memória triste do futebol brasileiro ficou conhecido como "Era Dunga".

Para mim tudo não passou de mal entendido. O Brasil jogou o mesmo de sempre, perdeu da Argentina por conta da magia do futebol. Maradona, ao comentar o jogo anos depois, disse que o Brasil passou noventa minutos embaixo das traves argentinas e não marcou. A Argentina, em um contra-ataque, marcou.

Não concordo com o desterro de Lazaroni, condenado pela crônica esportiva. Aqui no Ubatuba Víbora ele está reabilitado. Viva Sebastião Lazaroni. E viva o Seteanão. Viva todo mundo! Eia! Viva o Zimbábue!

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