Manchetes do dia

Domingo, 18 / 04 / 2010

Folha de São Paulo
"Renda no Brasil volta a subir no ritmo pré-crise"

Melhora está mais ligada ao rendimento do trabalho do que a programas como o Bolsa Família, diz analista

No ano eleitoral de 2010, o aumento da renda no Brasil retomou os níveis anteriores à crise de 2009, e o poder de compra das famílias atingiu o maior patamar em uma década e meia. Além disso, a proporção de brasileiros abaixo da linha da miséria caiu 43% em 15 anos. Estima-se que o país tenha hoje 30 milhões de miseráveis sobrevivendo com R$ 137 ao mês. Para especialistas, porém, ele seriam mais de 50 milhões se a velocidade de diminuição da pobreza não tivesse se acelerado nos últimos sete anos. "A melhora hoje é muito mais sustentável, pois está apoiada mais na renda do trabalho", afirma Marcelo Neri, da FGV. Na média da década, esse fator explica 67% da redução da desigualdade; o Bolsa Família responde por só 17%.

O Estado de São Paulo
"Consumo cresce em ritmo chinês e pressiona juros"

Expansão da demanda doméstica já supera 10% ao ano e investimento ainda é insuficiente para conter inflação

Estimulada pelo consumo das famílias e pelos investimentos, a demanda no Brasil surpreende e cresce em ritmo chinês. Muitas consultorias revisaram de 5% a 5,5% para até 7% a projeção de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2010. Segundo estudo do economista-chefe do Santander Brasil, Alexandre Schwartsman, a demanda no Brasil já avançava 10,5% ao ano, no final de 2009. Na China, o crescimento era de 13,1% no primeiro trimestre. Os investimentos devem crescer 18% a 19% em 2010. Mas analistas alertam que serão insuficientes para reduzir a pressão inflacionária de curto prazo. "Neste momento, investimento é mais demanda", diz o economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale. Com isso, há quem projete uma alta de juro de até 1 ponto na reunião de abril do Copom.

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