Mídia

Jornais são referência em conteúdo inovador, diz estudo

da Folha de S.Paulo
O jornal é o veículo que mais produz informação nova, segundo levantamento do instituto norte-americano Pew Research Center.


De acordo com o estudo, os jornais de interesse geral responderam por 48% das reportagens com novas informações e outros 13% tiveram origem em publicações impressas especializadas, como as que têm como foco o setor de negócio --em ambos os casos, foram analisadas as versões impressa e on-line.

Em terceiro lugar ficaram as emissoras de TV, que foram responsáveis por 28% do conteúdo inovador. O rádio veio a seguir, com 7%.

No total, os meios de comunicação chamados de tradicionais, liderados pelos jornais, foram a origem de 96% do material com informações novas. O restante foi produzido pela nova mídia (blogs, Twitter etc.) --que "predominantemente" serviu como sistema de alerta e um modo de disseminar reportagens de outros veículos.


A pesquisa afirma que 17% das reportagens em todos os meios têm conteúdo novo, enquanto o restante é "essencialmente repetitivo, não trazendo nenhuma informação exclusiva". Ela diz ainda que são as reportagens inovadoras "que tendem a determinar a agenda de relatos por parte da maioria dos outros veículos".
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Nota do Editor - A "produção" de notícias tem alto custo. Para cobrir um evento deve ser destacado um repórter e quando a pauta exige, um fotógrafo. Imaginemos que esse evento seja a coletiva de imprensa dos médicos que estão tratando de Hebe Camargo, celebridade televisiva. O repórter vai passar horas ouvindo relatórios médicos e depois irá em busca do "ouro em pó", ou seja, do furo, da possibilidade de dar ao leitor com exclusividade o que ninguém deu. Depois de tudo apurado o repórter escreve o texto e os editores avaliam, sugerem mudanças, acrescentam informações analisam as fotos e a matéria vai para publicação. Muitas vezes um dia de trabalho acaba resumido em 10 linhas. Assim são feitos os jornais. O repórter tem salário, o fotógrafo também. A somatória das despesas atinge valores que restringem a propriedade de empresas jornalísticas a grupos poderosos. Fazer jornal sem dinheiro é praticamente impossivel. Em comunidades pequenas confundem as coisas e chamam de jornal papel pintado com reprodução de releases. Não é jornal, parece mas não é. Blog também não é jornal, pode em certos momentos produzir jornalismo, mas a precariedade dos recursos impede que possa ser colocado na categoria de jornal. Exatamente por isso os jornais e as grandes revistas terão primazia na produção de conteúdo. E os blogs os usarão como matéria prima para comentários. (Sidney Borges)

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