Deu na Folha

'Lula' leva só 102 mil aos cinemas no 2º final de semana

De Ana Paula Sousa:
Embalado como blockbuster, "Lula, o Filho do Brasil" segue desapontando nas bilheterias. Após uma estreia aquém do esperado, o filme teve, no seu segundo final de semana em cartaz, uma queda de 49% em relação à abertura. Segundo o boletim Filme B, que monitora o mercado cinematográfico, o filme foi visto por 102 mil pessoas entre sexta-feira e domingo.


Quando se leva em conta o tamanho do lançamento, em mais de 430 salas, o número é baixíssimo. "Alvim e os Esquilos 2" vendeu, nesses três dias, 640 mil ingressos.

A produtora Paula Barreto prefere, ainda assim, não falar sobre a redução do circuito. "As centrais sindicais estavam de férias e muitos trabalhadores só foram informados da promoção nesta segunda-feira", diz, referindo-se ao desconto de 50% para todos os sindicalizados.
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Nota do Editor - A vida de Lula é um roteiro pronto. É pegar a câmera e sair filmando. Uma família de retirantes chega de pau de arara. São muitos, a maioria crianças. Sujos, cansados, famintos, assustados, com medo da cidade grande. Depois de enfrentar dificuldades, humilhações e preconceito, lutam duramente e aos poucos vão se adaptando. Um membro da família se sobressai. Começa como operário especializado, entra na vida sindical, funda um partido político e acaba eleito e reeleito presidente do país, com reconhecimento internacional e 80% de aprovação interna. Em linguagem cinematográfica diz-se que o diretor errou a mão. O filme dá vontade de dizer: menos, menos, calma com o andor que o santo é de barro. O público percebeu a panfletagem primária e virou as costas, continua gostando de Lula, mas sabe diferenciar as coisas. (Sidney Borges)

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