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Ubatuba (SP) vive surto de virose; prefeitura investiga causa

JOSÉ ERNESTO CREDENDIO enviado da Folha a São Sebastião
Uma transmissão por via respiratória é a causa mais provável do surto de virose que levou, em média, 50 pessoas ao dia aos serviços de saúde de Ubatuba (litoral norte de SP) desde o dia 3 de janeiro. Os números foram levantados por um inquérito aberto pelo setor de Vigilância Epidemiológica da prefeitura.


Cresce número de casos que indicam surto de diarreia no litoral
Paciente fica 4 horas em fila para tratar diarreia no Guarujá

Diferente do Guarujá (Baixada Santista), o principal sintoma identificado em Ubatuba é o vômito, seguido de queixas de diarreia e de fraqueza.

O número de casos, no entanto, parece diminuir. Ontem, até as 14h, havia somente mais quatro registros na Santa Casa de Ubatuba.

Em menor incidência, casos parecidos foram registrados em São Sebastião, Caraguatatuba e Ilhabela.

As características de Ubatuba, 82 praias e inúmeros sistemas de abastecimento de água, facilitaram a investigação. Como os doentes beberam água e se alimentarem em locais distintos, a possibilidade de contaminação da água ou da comida foi praticamente descartada. Mas o superintendente de Proteção à Saúde, Neilton Nogueira de Lima, faz uma ressalva: parte dos casos pode ser devido ao consumo de alimentos estragados por causa do calor.

A Secretaria de Estado da Saúde disse não poder confirmar as suspeitas. O Instituto Adolfo Lutz só deve concluir os laudos para indicar o agente da doença em cerca de dez dias.

Sobre a água do mar, a Folha conversou ontem com pescadores de São Sebastião. Segundo eles, se há poluição, as algas tendem a se reproduzir mais --o que não tem ocorrido.
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