Manchetes do dia

Segunda-feira, 20 / 07 / 2009

Folha de São Paulo
"Cesarianas já são 84,5% dos partos na rede privada"

No SUS, percentual chega a 31%; OMS recomenda máximo de 15%

A taxa de cesarianas no Brasil cresceu apesar de iniciativas do governo para reduzi-La, informa Antônio Gois. No ano passado, 84,5% dos partos cobertos por planos de saúde no país não foram normais - contra 79% em 2004. A Organização Mundial de Saúde recomenda máximo de 15%.
A cesariana é mais cara que o parto normal e acarreta mais riscos para a mãe.
O SUS registrou 31% em 2008, após pequena queda em relação a 2007. Em 2004, no entanto, a taxa havia sido de 27,5%. No período, a Agência Nacional de Saúde Suplementar passou a usar a taxa de cesarianas como critérios de avaliação dos planos de saúde.
O Conselho Federal de Medicina sugere aumento da remuneração de médicos por parto normal.

O Globo
"CPMF: Governo é acusado de negligência administrativa"

Para tributaristas e oposição, verba paga a mais terá de ser devolvida

O governo terá de cobrar a devolução do que pagou pelo equivalente à extinta CPMF nos contratos com fornecedores mesmo após o fim do tributo do cheque, derrubado pelo Congresso há um ano e meio. Gestores governamentais também poderão ser responsabilizados pelos prejuízos aos cofres públicos. Para tributaristas, os pagamentos, descobertos em auditorias do TCU e revelados ontem pelo GLOBO, são um caso típico de negligência administrativa. PSDB e DEM, da oposição, anunciaram que vão exigir a devolução do dinheiro e a revisão dos contratos.

O Estado de São Paulo
"Fim de contratos atrasa investimento em portos"

Concessões expiram sem que novas licitações estejam prontas

As indefinições sobre contratos de concessão têm paralisado os investimentos privados nos portos brasileiros, informa a repórter Renée Pereira. Arrendamentos de terminais e armazéns estão perdendo a validade sem que o governo tenha preparado novas licitações e já há casos em que foi necessário firmar contratos emergenciais."Ninguém vai investir em expansão ou modernização sem saber se continuará com o arrendamento", diz o presidente da Associação Brasileira dos Terminais Portuários, Willen Manteli. Em apenas sete terminais cujos contratos estão prestes a vencer, há investimentos de R$ 250 milhões à espera de uma definição. Até 2013, cerca de 100 contratos terão expirado.

Jornal do Brasil
"Brasil lidera ranking de mortes nos estádios"

Confrontos dentro e fora de arenas elevam média a cada ano, diz estudo

Estudo do sociólogo Maurício Murad, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, mostra que o Brasil está no topo do ranking mundial de mortes em confrontos de torcedores. Superou a Itália e a Argentina. Nos últimos 10 anos, segundo o estudo, 42 torcedores morreram dentro, no entorno ou nos acessos aos estádios de futebol do país. Outro dado alarmante é que a proporção de óbitos vem crescendo nos últimos cinco anos. Em todo o período estudado por Murad, a média é de 4,2 mortes a cada ano, mas o número sobe para 5,6 entre 2004 e 2008 e para 14 nos últimos dois anos. O professor sugere mais ações repressivas, como a proibição da venda de bebidas alcoólicas, maior controle de ingressos e aumento da oferta de transporte coletivo na saída dos estádios.


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