Imprensa

Jornais em busca de recuperação de leitores

(Meio & Mensagem-22) : "Jornais investem para atrair novos assinantes. Diários mudam posicionamento e lançam campanhas para ampliar o quadro de leitores e segurar seu espaço na mídia. Segundo o Projeto Inter-Meios, a queda no faturamento publicitário do setor como um todo foi de 9,2% no primeiro quadrimestre do ano. Entre os jornais mais vendidos, (janeiro-maio), do ranking, o popular Extra foi o que mais caiu (-22%), seguido pelo Estado de S. Paulo (-16,5%), Diário de SP (-9,4%), O Globo (-8,4%), Folha de S. Paulo (- 7,1%) e Super Notícia (-5,1%)."

Estado de SP: "Se hoje a informação é de graça, qual é o valor do conhecimento?" "É uma tendência mundial: os premium papers de maior circulação têm caído em função da substituição por outros meios". "O jornal será cada vez mais um espaço de profundidade e análise, mais do que simplesmente fonte noticiosa".

Folha de SP: "A sua assinatura faz a Folha ser cada vez mais Folha."

O Tempo e Super Notícia: "Não investiríamos R$ 50 milhões nesse projeto se achássemos que há um problema".

Extra: "E esse é um jornal que vive de promoções e bom jornalismo."

Globo: "Estamos preocupados com a rentabilidade do título. Então, deixamos de fazer vendas corporativas e ações de permuta para degustação, o que representa uma queda de 14 mil exemplares".

Diário de SP: "Acho que ele está acompanhando o mercado de São Paulo."

Nota do Editor - O futuro dos jornais foi o tema da minha caminhada matinal de hoje. Razão pela qual publiquei o texto do Ex-Blog do Cesar Maia. Gosto de experimentos mentais, hábito adquirido no estudo de Física. Eu me questiono e só me satisfaço com a resposta se os argumentos tiverem consistência. Caso não fique convencido recorro às pesquisas. A pergunta de hoje foi: os jornais vão acabar? Respondi a mim mesmo que há uma clara evidência no universo da mídia. Os jornais de papel perderam a capacidade de informar. A notícia publicada sempre está atrasada, os meios eletrônicos são mais rápidos e completos. O jornal que recebo pela manhã parece coisa antiga, estampa o que aconteceu ontem. No entanto, a repercussão é da maior importância, procuro nos jornais comentários, aprofundamento. Sinceramente, não tenho encontrado, na Internet as opções são maiores. Sou leitor de colunistas, gosto de Daniel Piza, Carlos Heitor Cony, Elio Gaspari, Nelson Motta, Angeli... Compro jornais por causa deles. Chego a imaginar que se não fossem os colunistas os jornais acabariam. Notícia imediata é com a Internet, cada dia mais completa e acessível. O quê? Quando? Onde? No Ubatuba Víbora. (Sidney Borges)

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