Manchetes do dia

Domingo, 19 / 07 / 2009

Folha de São Paulo
"Escândalos sem punição afetam ação do Congresso"

Aprovação de projetos cai nas duas Casas; parlamentar continua isento de culpa

Prestes a completar seis meses, a onda de escândalos no Congresso não resultou em punição para nenhum deputado ou senador – apenas diretores, servidores e empregadas domésticas foram responsabilizados.
Só medidas administrativas pontuais foram tomadas, após 32 escândalos desde o início de fevereiro. Desse total, em nove casos não houve nenhuma conseqüência. Em 23 outros, apenas correções parciais.
A sucessão de crises também fez cair a produtividade dos congressistas no primeiro semestre. Na Câmara, foram aprovadas 53 matérias nos primeiros seis meses deste ano, queda de 18% sobre igual período de 2008.
No Senado, onde a crise ganhou grandes proporções com a revelação de atos e contas secretas, o impacto foi um pouco menor: 83 projetos aprovados, 10% a menos do que no primeiro semestre de 2008.

O Globo
"Governo Lula ainda paga CPMF em seus contratos"

Prática generalizada dá prejuízo de milhões aos cofres públicos

Apesar de o presidente Lula repetir que o imposto sobre cheques foi derrubado pelo Senado mas que não viu um só empresário reduzir os 0,38% dos preços dos produtos, a CPMF continua incorporada aos custos de contratos do governo federal com a iniciativa privada, um ano e meio depois de ter sido extinta. O Tribunal de Contas da União (TCU) constatou, em pelo menos 20 auditorias realizadas em 2008 e este ano, que empresas e órgãos do governo ainda repassam o equivalente ao valor do tributo inexistente para fornecedores, que o embolsam com lucro, informam Regina Alvarez e Leila Suwann. Para o TCU, há indício de que a prática seja generalizada na administração pública, e o prejuízo para os cofres públicos é de milhões de reais.

O Estado de São Paulo
"Comércio já oferece prazo mais longo que antes da crise"

Em sinal de confiança, parcelamento é o maior registrado desde 94

O prazo médio dos financiamentos concedidos aos consumidores foi de 195 dias em maio – o maior registrado pelo Banco Central, que começou a produzir esse tipo de estatística em julho de 1994. Em sinal de confiança na economia, o comércio oferece crediário em número de parcelas até ao concedido antes da crise, em setembro de 2008. No mercado de carros, já há financiamento de 80 meses. O mesmo ocorre na venda de eletrodomésticos. Esses setores, mais o de construção civil, estão sendo os motores da atividade econômica. Os investidores estrangeiros também dão mais prazo para as empresas brasileiras. Levantamento mostra que a captação de dinheiro no exterior, incluindo governo e estatais, atingiu US$ 6 bilhões no primeiro semestre, com prazo médio de resgate de 9,2 anos. O próprio governo estendeu o vencimento dos títulos da dívida federal de 39 para 40,4 meses.

Jornal do Brasil
"Sobrevivendo ao colapso"
A pedido do JB, especialistas analisam a trajetória do Brasil e dos EUA em meio ao colapso da economia global e comparam as ações de Lula e Obama na crise. O brasileiro relutou em responder à ameaça. O americano não levou em conta os limites do jogo político.

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