Georges Braque

Pintura - Natureza Morta: Le Jour (1929)

O Cubismo se consolida teoricamente com dois livros: “Du Cubisme” (1912), de Albert Gleizes e Jean Metzinger e “Les peintres cubistes” (1913), de Guillaume Apollinaire. São o embasamento para a aceitação da criação de Picasso e Braque e para a evolução do estilo.

A fase seguinte é conhecida por cubismo sintético, porque busca uma síntese das formas, apoiadas por cores fortes, e figuras mais decorativas e amplas, aproveitando também colagens de vários materiais como jornais, fotografias, ou invólucros de tabaco. Estava aberto o caminho para a anulação do limite do real na pintura.

Nas artes não ficou restrito à pintura, estendeu-se a outras formas como a escultura (Alexander Archipenko, Raymond Duchamp-Villon e Jacques Lipchitz) e a arquitetura, (Le Corbusier).

Na literatura, vários escritores se associam ao movimento plástico, como Max Jacob, André Salmon e, sobretudo, o poeta Guillaume Apollinaire. O cubismo literário afirma-se a partir de um artigo de Georges Polti, aparecido na revista “Horizon” e durará até 1920, sendo divulgado em várias revistas literárias. Tornam-se obras de referência do cubismo literário títulos como “Le Cornet à dés” (1917), de Max Jacob, “Espirales” (1918), de P. Dermée, “Calligrames” (1918), de Apollinaire, e “Le Cap de Bonne-Espérance” (1919), de Jean Cocteau.

Depois do fim da Guerra, Braque passa dois anos em casa de sua família se recuperando do ferimento na cabeça e não pinta. Pouco a pouco, porém, vai se recuperando e retoma suas pesquisas, desenvolvendo um estilo mais pessoal. Nesse período, que foi longo, Braque pinta muitas naturezas-mortas, como a que apresentamos hoje. (Do Blog do Noblat, original aqui)

“Natureza-Morta: Le Jour”, óleo sobre tela, 115x 146,7cm.
Acervo Coleção Chester Dale
Fontes:
http://artista.guillaume-alexandre.com/braque.htm
www.centrepompidou.fr/musee/
Larousse

Twitter

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Mosca-dragão

Pegoava?

Jundu