Deu na Folha

Em fila, petistas esperam STF julgar Palocci

De Marcio Aith: (original aqui)
Ao decidir no próximo dia 4 se aceita ou não denúncia criminal contra Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda, o STF (Supremo Tribunal Federal) definirá o destino eleitoral do PT ao governo de São Paulo. O Supremo vai julgar se abre uma ação criminal contra o ex-ministro, e agora deputado federal, suspeito de orquestrar a quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo Costa.


Em 2006, o caseiro revelou que Palocci frequentava uma mansão no Lago Sul, em Brasília, onde havia festas, negócios obscuros e partilha de dinheiro. Francenildo desmentiu o então ministro, que, na CPI dos Bingos, dissera nunca ter frequentado a casa. Dois dias depois da revelação, o caseiro teve o sigilo bancário violado pela Caixa Econômica Federal, subordinada ao Ministério da Fazenda.

Passados três anos do episódio, Palocci é agora o predileto do presidente Lula para disputar a sucessão do governador José Serra. Mas o deputado diz que só será candidato se o Supremo rejeitar a abertura de uma ação penal contra ele.

Se a denúncia for aceita, e Palocci transformar-se em réu, ele diz que desiste da candidatura, abrindo caminho para os outros três principais pré-candidatos do partido ao governo: o ministro da Educação, Fernando Haddad, o prefeito de Osasco, Emídio de Souza, e o deputado Arlindo Chinaglia.

Nestes meses que antecedem a decisão do STF, Palocci dedica-se a formar uma equipe de campanha e a fortalecer suas relações (sempre fluidas) com industriais e banqueiros. Em um único jantar, reuniu os principais executivos de 20 empresas de grande porte -entre elas a TAM, a Nestlé e a Volkswagen.

No encontro, recolheu sugestões, pedidos e recados. Nenhuma pergunta foi feita sobre o episódio do caseiro ou sobre a denúncia no STF. Assinante do jornal leia mais em: Em fila, petistas esperam STF julgar Palocci

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