E a chuva continua...

Choveu na APA

Ronaldo Dias
Choveu! Choveu como há muito tempo não chovia. Próprio da época e do lugar. Com um volume assustador, os alagamentos, as enxurradas, as queda de barreiras num círculo vicioso levaram o que encontraram pelo caminho, diretamente ao mar. Ele, recebendo toneladas de dejetos de toda ordem, não demorou nada a "corar". Em suas águas bóiam, flutuam e submergem tudo que estava acumulado a margem dos rios e das cachoeiras. De fezes in natura a milhares de sacos plásticos somam-se fragmento de sofás, partes de tvs, de geladeiras, de cadeiras, mesas e colchões.
As APAS e seus idealizadores, (inclusive seo Xico) precisam atinar que a proteção do mar, começa na terra. Principalmente nas áreas dos mananciais. Pelo quadro provocado por apenas uma das muitas "chuvas" que virão, não são os pescadores que estão acabando com os peixes e, com a vida marinha. Óculos e bússola. Para se ter uma APA é preciso primeiro encontra-lá. Depois, é preciso sabê-la. Por decretos (goela abaixo), produzidos nos gabinetes com ar refrigerado é apenas exercício de hipocrisia. A realidade que ocupa, sistematicamente o Parque, sobe a serra pelas matas ciliares das nascentes e das cachoeiras exige esforço e, custa muito mais caro. O Sol e a peneira.

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