Coluna da Sexta-feira

Consciência

Celso de Almeida Jr.
Há um princípio fundamental na Declaração da Independência Americana que lembra que todos os homens são iguais. Durante a década de 1960, o líder negro Martin Luther King o transformou em seu sólido alicerce na luta pelos direitos civis, pela igualdade social e, principalmente, contra a discriminação racial.

A frase pétrea que trata da igualdade pode ser associada à regra de ouro de todas as religiões: "Não desejar ao próximo aquilo que não desejamos para nós."

A combinação destes nobres pensamentos merece ser coroada por outra pérola de Luther King: "O amor é a única força capaz de transformar um inimigo num amigo.

"Bonito, realmente; mas a maravilhosa diversidade cultural da humanidade com suas características sociais, econômicas e políticas, explicita diferenças que, muitas vezes, torna difícil para alguns compreender porque somos iguais. Homens assim, confusos, quando tomados pelo orgulho desmedido, ficam reféns de seus pensamentos, dominados por preconceitos, medos e tabus, considerando os seus valores superiores aos dos outros. Aí, revelam-se agressivos, torpes, sarcásticos, violentos.

E, nessa hora, Martin Luther King alertava: "O que me preocupa não é o grito dos violentos. É o silêncio dos bons."

Usar a voz, a palavra, o exemplo para tocar as mentes e os corações, inibindo comportamentos destrutivos é tarefa para corajosos, comprometidos com as gerações futuras. Em sua luta, Luther King bradou: "Eu tenho um sonho de que meus quatro filhos pequenos viverão, um dia, numa nação onde não serão julgados pela cor de sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter."

Quanto a nós, em nossa terra, por nossa gente, ficam as perguntas:

Quais são as nossas causas?

Temos disposição e coragem para abraçá-las?

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